É lembrado sobretudo pela carta-posfácio a “Poema da Mocidade” de Pinheiro Chagas, a qual deu origem, como se sabe, à polémica com Antero de Quental, conhecida por “Bom Senso e Bom Gosto” (Questão Coimbrã). Como poeta ensaiou várias experiências de carácter formal, exemplificadas no seu “Tratado de Metrificação”. É mais ou menos consensual o apreço pelas suas traduções poéticas: “Metamorfoses” de Ovídio; as “Geórgicas” de Virgilio; e “Fausto” (1ª parte) de Goethe.