Anda a passar uma série na TV Séries com o título Masters e Johnson. Não sei até que ponto corresponde exactamente a factos reais mas dá uma boa imagem das dificuldades que sentiram para conseguirem levar a cabo as suas investigações. Falemos delas, então.
Masters, médico ginecolista e obstrecta e Johnson, psicóloga formaram uma importante equipasde investigação científica e laboratorial na área da psicologia e da fisiologia do acto sexual. Estudaram a sexualidade humana, utilizando métodos e equipamentos inovadores (medições de ritmos cardíacos, pressão sanguínea, etc., durante o acto sexual) com a colaboração de 382 mulheres e 312 homens, em observação directa.
Fundaram o Reproductive Biology Research Foundation e o o Masters & Johnson Institute, em St. Louis, acabando também por tratar as principais disfunções e desarmonias sexuais (como a ejaculaçãoprecoce, o vaginismo, a ausência de orgasmo feminino). Masters queria fazer “a maior experiência sexual da história dos Estados Unidos”.
De entre as suas obras, destaca-se eHuman Sexual Response (1966), mas também Human Sexual Inadequacy (1977), Homosexuality in Perspetive (1979), Human Sexuality (R. C. Kolodny) (1982) e Heterosexuality(1994). Os seus trabalhos tiveram repercussão mundial.
Antes deles, já Alfred Kinsey, na Universidade de Indiana (1948 e 1953) tinha estudado este assunto, mas com lacunas médicas, fisiológicas e psicológica.
As suas descobertas mostraram como, em termos fisiológicos e anatómicos se processa a lubrificação vaginal e o orgasmo, afastando a ideia de que o orgasmo vaginal (durante uma relação sexual) seria diferente do clítorico (durante a masturbação). Também realçaram que as mulheres podem ter vários orgasmos, dado que não necessitam de um período para recuperar ,como os homens após a ejaculação.
Descreveram os orgamos em quatro fases distintas: fase de excitação, de plateau, orgásmica e de resolução.Foram considerados, por certos sectores da sociedade como tendo acentuado demasiado a tónica na mecânica sexual e não no compromisso amoroso com um parceiro.
Não esqueçamos que a época era a dos anos de 60 a 70 em que ocorreu a chamada “revolução sexual”. Também chamaram a atenção para a sexualidade das pessoas mais velhas, mostrando que ela ocorre de igual forma.
É também por esta altura que começa a ser utilizada a pílula anticoncepcional. Não surgiu para ajudar as situações em qe se não queria ter mais filhos, mas correspondendo a menor necessidade de força de trabalho, resultante da moderna tecnologia.
Muito interessante este artigo ,mas h muito mais a ventilar -cada mulher uma realidade sexual .No h receitas – Obrigada Maria