O PRÉMIO “VIDA LITERÁRIA” ATRIBUÍDO A MARIA VELHO DA COSTA

Por decisão unânime, o prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), no valor de 25 mil euros, foi atribuído a Maria Velho da Costa.Imagem1  José Manuel Mendes, presidente da APE, referiu a “criatividade”, o “percurso pessoal e literário”, e o modo inventivo como a autora, como motivos centrais da atribuição do prémio. Maria Velho da Costa (Lisboa, 1938) publicou a sua primeira obra em 1966 com O Lugar Comum. ,Mas seriam as Novas Cartas Portuguesas, em 1972, de que foi co-autora com Maria Teresa Horta e com Maria Isabel Barreno, que a tornariam conhecida do grande público. Publicou em 1969 o seu romance de estreia, Maina Mendes e depois, os também romances, Casas Pardas (1977), Missa in Albis (1988) e Myra (2008).Licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora no ensino secundário, funcionária do Instituto de Investigação Industrial, adjunta do Secretário de Estado da Cultura em 1979, no governo de Lurdes Pintasilgo, leitora de português no Kings College, Londres, na década de 80, adida cultural em Cabo Verde de 1988 a 1991. Entre 1973 e 1978, presidiu à direcção da APE.

Contando com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, este prémio foi atribuído pela primeira vez em 1992, a Miguel Torga. Posteriormente, foi outorgado a José Saramago, Sophia de Mello Breyner, Óscar Lopes, José Cardoso Pires, Eugénio de Andrade, Urbano Tavares Rodrigues, Mário Cesariny, Vítor Aguiar e Silva, Maria Helena Rocha Pereira e João Rui de Sousa.

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