Selecção, tradução, montagem e introdução de Júlio Marques Mota
Os estrangeiros compraram metade de todas as casas que estavam à venda por mais de 1 milhão de libras em Londres
Foreigners Bought Half Of All London Homes Selling For Over £1 Million
Montagem sobre texto publicados por Tyler Durden em Zero Hedge e do relatório elaborado por Knight Frank.
Zero Hedge, 16 de Fevereiro de 2014
Parte II
(continuação)
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Do relatório sublinhemos alguns dos pontos postos em relevo neste estudo de Knight Frank
Para compreender a dimensão das compras internacionais em toda a grande Londres, avaliamos uma amostra de 3.500 títulos de propriedade de novas casas que foram construídas e compradas nos 24 meses até Junho de 2013. Nós seleccionámos os projectos de construção em todos os 33 bairros da Grande Londres, com preços que variam de £200.000 a £5.000.000. Considerou-se a residência de propriedade baseada no registo de propriedades em cada título na Repartição do Registo Predial. Aí, onde encontrámos os chamados proprietários “não-naturais” proprietários (empresas ou trustes, etc) considerámos que com excepção dos bairros registados como bairros sociais, ou outras entidades obviamente situadas no Reino Unido, esses registos representavam compradores internacionais. Os resultados são ilustrados na Figura 4.
Figura 1-
Ao invés de olhar para a nacionalidade como uma forma de avaliar a procura externa para propriedades em Londres, é mais correcto considerar a residência dos compradores. Na Figura 1 (A e B) ilustramos como durante os 12 meses até Junho de 2013, 49% das casas acima de 1 milhão de libras situadas na zona principal do centro de Londres foram adquiridas para compradores estrangeiros e pelas nacionalidades indicadas no esquema gráfico e em que apenas 28% dos compradores não eram residentes no Reino Unido. Este último grupo é em grande parte composto por investidores que olham a compra decasas como um meio de obterem rendimentos ao alugá-las a seguir.
Figura 2
Uma vez que começamos a considerar a residência, podemos compreender mais claramente de onde os fluxos de investimento são originários. No gráfico 2 nós analisamos os investimentos na Inglaterra por região de origem, separando não residentes e residentes no Reino Unido.
A nossa análise confirma que a Europa, o Médio Oriente e a Rússia estão a liderar no nosso campo de análise e sobre as duas medidas consideradas – como origem dos compradores em termos de nacionalidades e como principal centro para compradores não-residentes.
Avaliar o mercado das construções novas isoladamente revela algumas diferenças quando comparado relativamente ao mercado como um todo. A Figura 3 confirma que, nos dois anos até Junho de 2013, 69% das novas construções na zona mais privilegiada de Londres foram de casas compradas por estrangeiros de acordo com a nacionalidade, mas apenas por 49% de acordo com a sua residência.
Para compreender a dimensão das compras internacionais em toda a grande Londres, avaliamos uma amostra de 3.500 títulos de propriedade de novas casas que foram construídas e compradas nos 24 meses até Junho de 2013. Nós seleccionámos os projectos de construção em todos os 33 bairros da Grande Londres, com preços que variam de £200.000 a £5.000.000. Considerou-se a residência de propriedade baseada no registo de propriedade em cada título na Repartição do Registo Predial. Aí, onde encontrámos os chamados proprietários “não-naturais” proprietários (empresas ou trustes etc) considerámos que com excepção dos bairros registados como bairros sociais, ou outras entidades obviamente situadas no Reino Unido, esses registos representavam compradores internacionais. Os resultados são ilustrados na Figura
Algumas outras conclusões do relatório de Knight Frank
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Durante os 12 meses até Junho de 2013, 49% das casas à venda e a preço superior a 1 milhão de libras situadas na zona mais privilegiada no centro de Londres foram vendidas e pelas seguintes nacionalidades acima expressas
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no entanto apenas 28% dos compradores eram não-residentes no Reino Unido.
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Ao longo dos dois anos até Junho de 2013, cerca de 51% das vendas de novas casas na parte mais privilegiada do centro de Londres foram feitas a residentes no Reino Unido…
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em toda a parte restante do centro de Londres a taxa foi de 80%…
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…. e também na periferia de Londres a taxa de venda destas casas para residentes do Reino Unido atingiu 93% das vendas
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A nossa avaliação é a de que no decorrer dos últimos dois anos cerca de 85% a 90% de todas as compras de casas novas na Grande Londres foram feitas a pessoas a residir na Grã-Bretanha
Facto notável, os estrangeiros gostam das novas construções enquanto que nos dois últimos anos e até Junho de 2013, cerca de 69% das casas novas construídas na zona central e privilegiada de Londres foram compradas por estrangeiros e de nacionalidade… representada na figura 3.
The higher share of international demand for new-build property on both measures, compared to the wider market, relates to the attractiveness of new-build property for investors who prize the convenience and lower maintenance offered by new-build property, making it especially attractive for buyers looking to let their properties.
A parte mais elevada da procura internacional sobre as novas casas construídas em ambas as medidas, quando comparadas com o mercado nacional mais amplo, deve-se à maior atractividade pela aquisição das novas construções para os investidores que apreciam a conveniência e os mais baixos custos de manutenção possibilitados pelas novas construções, tornando-as especialmente atraentes para os compradores que procuram arrendar as suas propriedades.
E aqui, uma tangente: estes dois principais exemplos de agitação dos mercados emergentes que temos visto nos últimos anos como resultado de Quantitative Easing – bem, deixem-nos dizer que se normalizaram em curto espaço de tempo e que muito rapidamente os fundos retomaram a saída em direcção aos mercados emergentes em quantidade talvez mesmo superior à dos residentes destes mesmos países a sair com destino, em primeiro lugar para Londres e, depois, para outros mercados de habitações de luxo para serem aí serem utilizados na aquisição deste tipo de habitações, as de luxo.
http://www.zerohedge.com/news/2014-02-16/foreigners-bought-half-all-london-homes-selling-over-%C2%A31-million
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