Sento-me comigo – poema de Adão Cruz

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Sento-me comigo na pedra do meu sentir entre as coisas mortas e as ideias e a morte de tudo à minha volta ri-se e faz pouco de mim

Do jardim da minha infância nem gesto nem força que faça pouco da morte

Das rosas brancas que me iludiram apenas o crédito de mais um dia despropositado frio horizontal coincidente vazio

Ilustração – quadro de Adão Cruz

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