Tempo de férias, tempo de acidentes rodoviários. Abre-se a televisão e dão-nos os número de mortos, de feridos, fazem-se as comparações com anos anteriores, informam-nos de quantos elementos da polícia estão a vigiar as estradas.
Sabemos, também que o risco de morte dos jovens entre os 18 e os 24 anos em acidentes rodoviários é 30% superior ao do resto da população.
Vejamos, entre 2010 e 2012, morreram 261 pessoas, tendo outras 1038 ficado feridas com gravidade. A responsabilidade poderá ser atribuída aos condutores, mas os outros passageiros também são vítimas, assim como os peões (60% condutores, 33% passageiros e 7% peões).
As horas a que ocorrem também nos dizem qualquer coisa: perto de um terço destes acidentes ocorreu entre a meia-noite e as 8h da manhã, numa percentagem que desce para 17% no resto da população. Os principais factores de risco são a velocidade, o álcool, o telemóvel, a não utilização do cinto de segurança e a fadiga.
Fixemo-nos no atender o telefone. Estudos efectuados demonstram que telefonar e conduzir ao mesmo tempo implica uma “carga mental” que prejudica a realização segura da tarefa da condução. Concretamente, o nosso cérebro não pode prestar a atenção necessária a duas tarefas diferentes realizadas simultaneamente. Isso acarreta uma diminuição da capacidade de vigilância do condutor e dispersão da atenção, aumentando 4 vezes a probabilidade de acidente. Certo?
Como há sempre quem aproveite todas as situações para fazer negócio a Samsung lançou uma nova aplicação, a “Eyes on the Road” que permite bloquear, automaticamente, qualquer tentativa de comunicação. Mas não, não vai poder adquiri-la, tem mesmo que se controlar! Só funciona em smartphones e só se encontra disponível na Coreia do Sul.
Também sabemos que a informação que nos é prestada, sobre vários malefícios de algumas coisas que fazemos, não é suficiente para fazer mudar atitudes (ex: uso de tabaco, de drogas, de preservativos…). Pelo sim, pelo não, fica aqui um vídeo elucidativo.