ERNESTO RODRIGUES – 40 ANOS DE VIDA LITERÁRIA – APRESENTAÇÃO DE “PASSOS PERDIDOS” – HOJE, 13 de DEZEMBRO, a partir das 10 horas – CENTRO CULTURAL ADRIANO MOREIRA/BIBLIOTECA MUNICIPAL, em BRAGANÇA

Ernesto Rodrigues

Passos Perdidos encerra comemorações dos 40 anos de vida literária de Ernesto Rodrigues

O novo romance de Ernesto Rodrigues, Passos Perdidos, é lançado amanhã, 13 de Dezembro, em Bragança, no culminar das comemorações dos 40 anos de vida literária do autor. A sessão decorre pelas 18:30 horas, na Biblioteca Municipal de Bragança.

Sinopse da obra: Um banco de investimento quer vender projecto de lei a deputado democrata-cristão há 40 anos sem intervenção no plenário da Assembleia da República. Quem é João Félix Filostrato? A que se deve esse silêncio? Em iniciativa mediada pela assessora do grupo parlamentar, Salomé, que promove encontro com o economista-chefe João Félix Exposto, Nádia e o estagiário João Félix, também narrador, sobressai a jornalista Joana, por quem passa a história do eleito por Vila Franca e a solução de alguns enigmas. Na sombra, cresce deputada da oposição, cuja biografia se enlaça na deste. Como se organiza a queda de um anjo? Entre comportamentos oblíquos e identidades sempre esquivas, um deputado-borboleta da extrema-esquerda torna-se vítima de predadoras e perdedoras, que visam vingança em várias frentes.

Quase dois séculos de regime parlamentar e discursos inócuos ou repetitivos reflectem outros tantos passos perdidos que a Constituição de 1975 e legislaturas fracas não transformaram. Reflexão sobre a democracia em semana pascal, esta fábula política é salva, no final, por um bem enredado discurso amoroso.

O autor: Ernesto José Rodrigues (Torre de Dona Chama, 17/06/1956) é poeta, ficcionista, cronista, crítico, ensaísta e tradutor.

Licenciado em Filologia Românica (1980) e mestre em Literatura Portuguesa Clássica (1991), doutorou-se em Letras, na especialidade de Cultura Portuguesa (1996), e fez a agregação em Estudos de Literatura e Cultura, na especialidade de Estudos Portugueses (2011), sempre na Universidade de Lisboa, em cuja Faculdade de Letras é professor auxiliar. Aqui, onde organiza colóquios, jornadas, conferências, tertúlias, debates, é director-adjunto do CLEPUL ‒ Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa.

Docente do ensino secundário (1978-1979, 1980-1981), jornalista profissional (1979-1981) após longa experiência na Imprensa regional (desde 1970), leitor de Português na Universidade de Budapeste (1981-1986), assistente na Escola Superior de Educação de Bragança (1986-1988), docente e coordenador de curso no ISLA – Bragança (1998-1999), ministrou cursos e proferiu conferências em Portugal, Brasil, Cabo Verde, França, Hungria, Itália, Marrocos, Moçambique, Roménia. Tem orientado e arguido dezenas de dissertações, teses e pós-doutoramentos. Foi o primeiro presidente eleito (2010-2013) da direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes, presidindo, agora, à respectiva Assembleia-Geral. É membro da Associação Portuguesa de Escritores, PEN Clube Português, Associação Portuguesa de Críticos Literários, Associação para o Desenvolvimento da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – ADFUL, GEO – Grupo de Estudos de Oitocentos (Universidade de São Paulo), co-fundador da Associação Portuguesa de Pedagogia Universitária – APPU e sócio honorário da Academia de Letras e Artes de Bragança, Pará, Brasil. Integra os conselhos de redacção ou científicos de várias revistas, em papel ou online: Brigantia, Estudos Italianos em Portugal, Letras Com Vida, etc.

A par da apresentação pública de obras, de balanços literários, de jurado literário e parecerista, faz crítica literária regular desde 1979 e tem colaboração poética, contística e ensaística em, nomeadamente: Világirodalmi Lexikon [Dicionário de Literatura Mundial; Hungria], Biblos. Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa (Lisboa-São Paulo, Editorial Verbo, I, 1995; II, 1997; III, 1999; IV, 2005), Dicionário do Romantismo Literário Português (Lisboa, Editorial Caminho, 1997), Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura (Edição Séc. XXI; Editorial Verbo), Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (Lisboa, Publicações Europa-América; vols. IV, 1998, V, 2000, VI, 2001); Dicionário de Personagens da Novela Camiliana (Editorial Caminho, 2002), Dicionário de Literatura (dir. de Jacinto Prado Coelho, sendo coordenador de Literatura Portuguesa e Estilística Literária, nos 3 vols. de Actualização, Porto, Figueirinhas, 2002-2003), e nas seguintes publicações, entre outras: Acta Litteraria Academiae Scientiarum (Budapeste), Amigos de Bragança, Boca do Inferno, Brigantia, Cadernos Aquilinianos, Camões, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Diário Popular, Domus, Estudos Italianos em Portugal, Europeu, Forum das Letras, Ler, O Liberal, Mealibra, Revista da Faculdade de Letras (de Lisboa), Românica, Tempo, Vária Escrita, Vértice. Colaborador da revista Colóquio/Letras desde 1984, foi, entre 1989 e 2001, presença regular no JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, entre 1990 e 1999, na Ler ‒ Livros & Leitores, e, entre 2000 e 2009, no semanário Expresso. Coordenou O Escritor (1993-1997), revista da Associação Portuguesa de Escritores.

Estreando-se em livro em 1973, está traduzido em castelhano, francês, inglês, húngaro, italiano. Revisor de traduções do francês e inglês, é o principal tradutor para língua portuguesa de autores húngaros (incluindo lírica quatrocentista vertida do latim), desde 1982 – com relevo para Antologia da Poesia Húngara (Lisboa, Âncora Editora, 2002) –, e estudioso das relações entre os dois países. Por tão profícua actividade, foi agraciado pelo Estado húngaro (1983, 1989, 2002). Os seus trabalhos sobre o século XIX foram galardoados pelo Grémio Literário (Lisboa, 2008). Afora outros prémios nacionais (1972, 1973) e regionais, venceu a 1.ª edição do Prémio Brigantia – Literatura (1996). Tem a Comenda Municipal Álvaro de Souza, Bragança, Pará (2012).

Entre outras obras, destacam-se, na ficção: A Flor e a Morte, 1983; A Serpente de Bronze, 1989; Torre de Dona Chama, 1994; Histórias para Acordar, 1996; O Romance do Gramático, 2011; no ensaio: Mágico Folhetim – Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000; A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português (1807-1821), 2008; ‘O Século’ de Lopes de Mendonça – O Primeiro Jornal Socialista, 2008; 5 de Outubro – Uma Reconstituição, 2010. Editou Fastigínia, de Tomé Pinheiro da Veiga (2011). Na Âncora Editora, publicou também o romance A Casa de Bragança e a obra poética Do Movimento Literário e Outras Viagens, em 2013.

A capa do livro segue em anexo.

Com os melhores cumprimentos,

Inês Figueiras

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