EDITORIAL – O colapso da União Soviética

logo editorialFoi  no dia 18 de Agosto de 1991. O colosso designado por União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, dissolveu-se,  após 74 anos de uma atribulada existência. Nunca foi o que a sigla anunciava – nem uma união de repúblicas e muito menos socialistas e soviéticas, ou seja, territórios de onde fosse erradicado o sistema capitalista e governados pelo povo, uma união de estados  apoiada no poder dos sovietes, de conselhos de base, de democracia directa. Foi bom? Foi mau? Depende da perspectiva.

Para o equilíbrio da paz no mundo, foi mau. Um mundo tiranizado por dois gigantes anormais, sádicos, que praticavam impunemente todos os crimes que os favorecessem, ficou nas mãos do mano mais estúpido e despudorado – um palhaço cruel que só o medo do outro travava.

Ficámos nas mãos do bicho imbecil que, ainda por cima se auto considera como salvador, defensor, paladino da democracia. Uma prostituta sádica e voraz, uma bruxa impiedosa com o manto da Madre Teresa de Calcutá.E, como sempre, o disforme idiota é que escreve a história – a verdade, é aquilo que ele quer que seja.

Faz hoje 24 anos.

O «mundo livre» exultou. A CIA, as máfias russas, a escumalha do «politicamente correcto, também». O regabofe ia animar.

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