Tão tão, tem tem
Nasceu pobre e sem vintém
E viveu à procura de alguém
Ela, que nasceu como convém.
Nasceu rico e com tostão
E viveu a fugir da razão
Ele, a quem chamavam João.
E o João que tem, tem
Conheceu-a,
e tanto gostou que até nem…
E ela que é tão, tão …
Apaixonou-se pelo João.
Nasceram um para o outro,
Muito a preceito.
Não para aquele ou aqueloutro
Ou para outro qualquer peito.
Mas diz o povo, porém
Maldizente, em danação
De tanto gritar, já tão rouco
À sua maneira, ao seu jeito:
Se ela é assim tão, tão
E ele na verdade, tem, tem,
Por certo há aqui algum defeito!
Se me permites e sem rouquidão ..
“Se ela é assim tão, tão tem
E ele na verdade tem, tem tão
Por certo tem não, tão, aqui algum defeito. ”
Não me canso da tua musicalidade poética, de que tanto gosto..
Comentário fabuloso. Adorei, Zé.
Obrigado!
Boa!
Enviado do meu iPhone
No dia 28/01/2017, às 11:03, “A Viag
Parabéns, caro José!
Lindo poema!
abraço,
Rachel