EDITORIAL – A batalha de Guadalajara

No dia 18 de Março de 1937, as forças  do Exército Republicano infligiram  uma pesada derrota aos chamados «nacionalistas», ou seja às tropas franquistas, reforçadas com soldados marroquinos do Exército de África e com unidades de voluntários  fascistas italianos, que procuravam cercar Madrid.

Os invasores haviam lançado no dia 8 uma violenta ofensiva, deparando com uma tenaz resistência. No dia 18 foi feita uma primeira  contra-ofensiva que atingiu particularmente   o sector ocupado pelo CTV (Corpo Truppe Volontarie). No dia 23, um segundo avanço republicano, consolidou a vitória.

O escritor russo Ília Erenburg descreveu com brilhante realismo as incidências desta batalha em si.

Foi, aliás, notável a participação de grandes escritores e intelectuais em geral no campo republicano deste conflito, que nazis e fascistas usaram como ensaio-geral para a Guerra  que iria dilacerar a Humanidade entre 1939 e 1945. Além de Ehrenburg, Ernst Hemingway, André Malraux, George Orwell e tantos outros participaram nesta guerra, imbuídos de um romantismo militante que o brutal realismo de Estaline malbaratou.

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