REFUGIADOS por Luísa Lobão Moniz

Todos os cidadãos devem poder confiar nas autoridades dos seus países para garantir e proteger os seus direitos básicos e a sua segurança.

 Os países de origem dos mais recentes Refugiados demonstraram não serem capazes de proteger os cidadãos como ainda os colocam em situação de risco.

 A Convenção de Genebra, em 1951, deve garantir a proteção internacional que procura  assegurar que os Refugiados beneficiem de proteção relativamente aos Direitos Humanos nos países de acolhimento.

O ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas) tem por missão proteger e ajudar os Refugiados em todo o mundo procurando soluções duradoras juntamente com os países de acolhimento, como Portugal.

Portugal é o país da Europa mais acolhedor para os Refugiados, no entanto, é um dos países que menos tolera a imigração.

Em relação aos imigrantes, os portugueses têm uma representação menos boa, pois receiam que lhes venham tirar os empregos e fragilizar a Segurança Social.

A solidariedade dos portugueses em relação aos Refugiados é vivida de maneira formal ou informal.

Os Refugiados gozam da simpatia e da solidariedade dos Portugueses que se comovem com o “menino morto que apareceu numa praia”, com as crianças que se perderam dos seus pais, dos adultos que tudo perderam e cujas suas casas ficaram reduzidas a escombros.

As portas estão abertas para eles…

Mesmo em crise é possível ser-se solidário, saber receber o diferente, o “outro”.

A solidariedade, o acolhimento do diferente são valores que não se podem perder.

A educação cívica para a cidadania e para a interculturalidade tem de ser vivida na escola, nas famílias e nas comunidades para que o mundo possa sair desta brutalidade que é ser-se Refugiado.

 

2 Comments

  1. Desde o momento em que o refugiado não seja – são bastantes as probabilidades de poder sê-lo – um infiltrado com projectos menos dignos deve acompanhar-se a Autora. Se estivesse a escrever para uns tempos históricos já vividos era desejável poder e dever-se secundá-la. Hoje em dia ignorar a situação em curso – o tal terrorismo – ultrapassa uma inocência muito estranha e nada desejável. CLV

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