FRATERNIZAR – 6.ª Edição do meu Livro com especial nota do Autor – O pior atentado dias 12-13 de maio em Fátima é a presença física do papa! – por MÁRIO DE OLIVEIRA

Está já em distribuição pelas principais livrarias do país a sexta edição do meu Livro FÁTIMA $.A. cujo título é seguido de um ilustrativo subtítulo que diz bem do valor jornalístico e teológico-presbiteral do seu conteúdo: “A beatice contra a Fé de Jesus; O Dinheiro contra Deus Abba-Mãe; A mítica deusa contra Maria, a mãe de Jesus”. A primeira edição do Livro saiu em Maio 2015. Antecipei-me assim dois anos às muitas publicações que o centenário deste não-evento histórico chamado “aparições” de Fátima inevitavelmente iria desencadear, num país e numa Europa ainda teologicamente rascas. E não me enganei. O ano 2017 está a ser por demais abundante em iniciativas, também editoriais. Críticas e sérias, muito poucas; parvas e, até, obscenas, todas as mais. O grande Mercado do Turismo Religioso não perde pitada. À frente dele, no caso de Fátima, está o próprio Santuário $.A., com o seu reitor de turno, Pe. Cabecinhas e o seu bispo de turno, D. António Marto, qual deles o mais traidor de Jesus Nazaré e do seu Evangelho, e o mais adorador do deus Dinheiro. A CEP, Conferência dos Bispos Portugueses, presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel III, faz o que pode para se chegar à frente e aproveitar de algumas migalhas que caiam daquela mesa-altar do deus Dinheiro, o único que a senhora de fátima $.A. conhece-impõe ao mundo. Só por isso é que o próprio papa Francisco acabou por se render e vem presidir a toda esta chacina da dignidade humana, com destaque para a das multidões criminosamente aliciadas e manipuladas pelos grandes media, hoje, os mais eficientes anjos ou mensageiros falsos em todo este negócio de “aparições” para todos os maus-gostos, ocorridas por esse mundo além. E que pouco mais são do que um dos mais eficientes e grosseiros esquemas de lavagem de dinheiro sujo e de carnificina popular incruenta.

A presença do papa Francisco, como “peregrino”, é, sem dúvida, o grande atentado contra as mentes-consciências das multidões, nos dias 12-13 de Maio. Um atentado que mata mais do que os atentados jihadistas que têm ocorrido aqui e ali em alguns países da UE, nomeadamente, naqueles cujos exércitos e aviões andam dia e noite envolvidos em guerras que hipocritamente se dizem de paz. Só a paz das armas, obviamente. A única que as grandes potências cristãs ocidentais e do mundo conhecem. É óbvio que a complicada presença do papa, só por si, não mata os corpos das multidões que nesses dias vão correr para lá, também para o ver. Mas faz muito pior. Mata-lhes as mentes-consciências, o que, no revelar de Jesus, o dos Evangelhos sinópticos, é o tipo de morte que mais havemos de temer. Porque deixa-as fisicamente vivas, mas definitivamente sem alma, sem identidade, sem nome, sem voz, sem vez. Depois de apagados os holofotes, todas elas regressam às suas aldeias e casas ou casebres, ainda mais Ninguém do que antes de saírem para lá. Tudo o que viveram não passou de uma hábil encenação, destinada a impor um tipo de fé e de teologia (deus) que mata, quando é imperioso despertar nas populações a Fé e a Teologia (Deus) de Jesus, as únicas que nos fazem ser-viver-crescer de dentro para fora, até sermos outras, outros Jesus.

O Estado português investe milhões para tentar impedir que o papa seja vítima de um possível atentado “terrorista”. É tão cego e hipócrita quanto todos os demais Estados do mundo que vêem os terrorismos dos outros, não vêem os seus próprios terrorismos institucionais que consistem em matar cada dia um pouco mais as mentes-consciências dos povos das nações. Desde o início do seu pontificado, que os grandes media alimentam o boato de que o papa Francisco corre o risco de ser morto a qualquer momento. Não vêem que a sua postura, aparentemente pastoral e bondosa, é a grande máscara com que sempre se nos apresenta. No caso do famigerado centenário do não-evento das “aparições” de Fátima entre Maio e Outubro de 1917, o papa faz questão de vir como “peregrino” e de regressar a Roma antes de se completarem 24 horas de presença no país. Sabe bem, como jesuíta, que essa sua condição de “peregrino” faz passar a imagem duma postura despojada do poder, quando ele é o Poder!. Só que, ao apresentar-se assim, leva as desgraçadas e desamparadas multidões a pensar que o papa é um-como-elas, um-com-elas, quando na verdade é o poder monárquico absoluto que põe e dispõe de tudo e de todos a seu bel-prazer, como os pormenores da própria programação destes dois dias revela. Vai daí, quando mais parece um-como-os-mais, um-com-os-mais, é quando mais entra e ocupa as mentes-consciências das multidões, as envenena e mata. Que não só não lhe resistem, como o convidam entrar e a confirmá-las como os Ninguém.

É por tudo isto que faço questão de abrir a sexta-edição deste meu Livro FÁTIMA $.A., Seda Publicações, Março 2017, com uma surpreendente Nota de Autor onde confesso que fiz tudo o que podia e o que não-podia para que o papa Francisco não viesse canonizar com a sua presença o não-evento das chamadas “aparições” de Fátima. Ou então que viesse, mas para dizer urbi et orbi, a partir deste gigantesco “covil de ladrões”, o que eu próprio disse uma vez num programa da SIC, “Conversas Secretas”, conduzido pelo meu camarada de profissão Baptista Bastos (BB), “Fátima é uma treta”. Como jesuíta que é, tem obrigação de saber que, Negar a verdade conhecida por tal, é um dos seis pecados contra o Espírito Santo, para os quais se diz não haver perdão. Ora, manda a verdade que se diga que não há, nunca houve, nunca haverá “aparições”, nem de Fátima, nem de Lourdes, nem de Guadalupe, nem d’Aparecida, nem nenhuma das outras de que por aí se fala. O mais que pode haver, se não forem meras encenações teatrais como as de Fátima, são “criações” resultantes de microscópicas lesões cerebrais em certas pessoas que, hoje, os especialistas em neurologia sabem detectar e tratar. Assim eles estejam dispostos a pagar o preço, por ousarem desfazer séculos-milénios de mentiras religiosas, a coberto das quais se cometeram e cometem sucessivos crimes de lavagem de dinheiro sujo, totalmente impunes.

Reconheço hoje que todo este meu esforço de presbítero-jornalista junto do papa não resultou. Ele vem mesmo dias 12-13 de Maio a Fátima canonizar esta mentira e este crime e duas das suas três vítimas, os irmãos Jacinta e Francisco, respectivamente 7 e 8 anitos cada um. Para cúmulo, vem na mais nefasta das condições, a de “peregrino”. Ninguém se iluda. A sua presença não liberta ninguém, oprime ainda mais. Não cura as mentes-consciências das multidões, mata-as ainda mais. Ainda assim, fica a testemunhar-gritar contra o papa e toda a hierarquia católica a Dedicatória com que termino a minha Nota de Autor e que reza assim: “Dedico esta sexta edição e todo o meu Livro a Maria, mãe de Jesus, contra a senhora de Fátima”. A esta Nota, juntam-se-lhe também o Livro que o precedeu já em 1999, FÁTIMA NUNCA MAIS”, Campo das Letras, e o que se lhe seguiu em Março de 2016, 14 CARTAS AO PAPA, Seda Publicações, na última das quais já lhe peço encarecidamente que não venha. Depois de tudo, só me resta gritar-chorar por ele. E comigo, gritam-choram também as próprias pedras!

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