Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de Abril de 145 em Anchiano, na República de Florença. Se tivéssemos de escolher um ícone do esplendor europeu do Renascimento, Leonardo seria uma boa escolha. Não estabeleceu uma fronteira entre Arte e Ciência – para ele, o Conhecimento era um espaço contínuo, sem compartimentações.
Entre meados do século XV e o último quartel do século XVI, a Europa viveu um período em que as sementes que vinham da Antiguidade Clássica explodiram numa floração exuberante – artes e ciências jorraram em límpida fonte de mentes como as de Leonardo, ao mesmo tempo que o mundo, concebido como um corpo em orno do umbigo do Mediterrâneo, se alargava com os Descobrimentos. Em nenhuma outra parte do planeta a cultura concebida como um valor indivisível brilhou como a luz de um Sol.
E expandiu-se para o Novo Mundo que é um prolongamento de uma resplandecente Europa – veja-se hoje se escritores como Jorge Luis Borges, Ernst Hemingway ou Clarice Lispector não ostentam a matriz europeia, se Cervantes, Camões ou Shakespeare não se prolongam para lá do oceano. Esta é a Europa de Leonardo. A que borbulha em torvelinhos de esgotos a céu aberto, esta coisa a que chamam União Europeia, é uma empresa concebida por mentes apodrecidas pelo capital. Celebremos a Europa do gótico flamejante, do Renascimento, do Iluminismo… A outra, a sociedade por quotas onde a estupidez anda à solta, não merece ser referida.
Combater frontal e declaradamente a chamada “união europeia” é uma missão notabilíssima para a “Viagem”. Não deve passar um dia sem manifestar-se-lha a maior animosidade.CLV
Combater frontal e declaradamente a chamada “união europeia” é uma missão notabilíssima para a “Viagem”. Não deve passar um dia sem manifestar-se-lha a maior animosidade.CLV