Dá que pensar – dará?
Ou seja, o povo americano que à primeira vista parece razoavelmente estúpido e bronco na sua maioria, salvo as excepções de Cinema, Literatura e Jazz – só para alguns e muitos deles europeus – volta e meia bate records incompreensíveis e inigualáveis perante o perplexo resto do mundo: umas vezes vota em actores de terceira categoria, reaccionaríssimos e cheios de brilhantina, como no Ronald Reagan e anos mais tarde (lá está, o ciclo) vota em grunhos ricaços, igualmente ultra-reaccionários e ainda por cima de uma bestialidade e ignorância acima de toda a suspeita, como o Donald Trump. Nos intervalos vota em bardamerdosos mais comuns e sem história, apenas híper-ricaços, como sempre.
Talvez aquele povo se reveja nestes arquétipos medíocres – tal como cá o nosso se revê e reviu no Cavaco – e por duas épocas. Afinal também nós demos novos mundos ao mundo, calha bem.
Por mim, indefectível optimista que sou, ainda não perdi a esperança no próximo ciclo, apostando portanto em duas possibilidades, se entretanto não envelhecerem em demasia. Que são o admirável Arnold Schwarzenegger e o inteligente Sylvester Stallone, ambos carismáticos heróis nacionais, fartos que estão de salvarem militares americanos das garras de sinistros vietnamitas.
Parecem-me ser, de momento, o tipo de heróis que aquele inteligente e simpático povo adora e em quem também se revê.
Isto porque o Superman, o Rato Mickey e o Pato Donald nunca quiseram candidatar-se, o que certamente constituiu uma pena e uma enorme frustração.
Obrigada por este momento mordaz sobre um povo que se julga “SUPER”👏👏👏👏👏 Maria