COMO EM QUALQUER OUTRO LUGAR
Falando do tempo
E da minha desejada eternidade
Escrevo do dia que há-de vir
Recomeçando o movimento
Da escrita das palavras
Mostrando o resíduo da dor
Como se tivesse a certeza
De que amanhã,
Usando uma imagem geográfica
E talvez alguma insanidade,
Ainda cá estou
Vivo
Aqui, neste lugar
Na suavidade desta cor
Com a noção de estar
Inundado do som de sorrisos
Com fluidez no pensar
Sem a iminência de uma paragem
Ou de ser levado por uma qualquer aragem
E com o pensamento rico
E invulgar
Embora, ao invés,
Tanto possa estar aqui
Como em qualquer outro lugar.
E aquela bolha da foto, parece ser a cápsula do tempo que o poderá transportar. Um forte abraço Zé Magalhães. Bonito poema.
Obrigado, Inácio Sousa. Um grande abraço
Lindo José é José lindo ??
Um grande beijo, cheio de saudade, Celeste.
Gostei do poema e da foto. Obrigada!
Irene Costa Marques
Obrigado Mª Irene. Sou eu quem agradece a visita e o comentário.
Embora possa estar aqui como em qualquer outro lugar..
Eternidade, conceito matemático, abraçado por poetas e apaixonados numa busca fútil de si mesmos na galáxia insondável da natureza humana e das suas interelações caoticamente incomensuraveis.
Einstein e, a sua cada vez mais contestada, teoria da relatividade, dizia nada poder viajar mais rápido do que a luz, sob pena de a matéria se transformar em energia pura e com isso distorcer a relação espaço – temporal responsável pelo ciclo repetitivo ordem/caos do universo.
Esqueceu-se (ou quis) da velocidade do pensamento, liberto de amarras espaço – temporais, conceitos matemáticos ou fundamentações de sabor Quarkiano.
Continua a presentear-nos com estas tuas viagens sem tempo e no tempo das tuas bonitas eternidades, nunca esquecendo que uma alma precisa de um corpo.. para chorar!
Também tu, meu grande amigo, tanto poderias estar aqui como em qualquer outro lugar, mas, está aqui.
Obrigado e um grande abraço
Muito bonito, caro José.
abraço grande da
Rachel
Obrigado Rachel.
Um grande abraço