ASSOCIAÇÃO DE COMBATE À PRECARIEDADE – PRECÁRIOS INFLEXÍVEIS – 1.º de MAIO CONTRA A PRECARIEDADE

 

Participa nas concentrações e manifestações

3ª feira, 1 Maio
Lisboa: 14h, no Largo do Intendente (evento FB)
Porto: 15h, na Avenida dos Aliados, em frente à CMPJ (evento FB)

No 1º de Maio saímos à rua e juntamos as nossas vozes para dizer não à precariedade no trabalho e na vida. Na rua afirmamos o direito ao trabalho com direitos e a uma vida plena. Na rua, voltamos a exigir que acabe o tempo cinzento em que reina a incerteza de ter ou não trabalho, de ter ou não casa, de conseguir ou não estudar ou viajar ou amar ou viver ou lutar. A nossa luta vale a pena e já fez a diferença. Sem a nossa mobilização, não haveria programa de regularização da precariedade no Estado. Sem a nossa mobilização, não teria sido possível aprofundar a lei de combate à precariedade, que agora protege mais e permite regularizar todas as situações precárias. Sem a nossa mobilização, não teríamos finalmente mudanças no regime de contribuições para quem trabalha a recibos verdes, com descontos com base nos rendimentos e o acesso a uma verdadeira protecção social.

Estes passos são importantes, mas sabemos que há muito por fazer. O compromisso com o início de um verdadeiro combate à precariedade tem ainda muito por concretizar. O Governo tem de cumprir e tem de responder pelas suas responsabilidades e compromissos. O Governo tem de cumprir na diminuição da duração dos contratos a prazo, no apoio a quem vive na intermitência entre desemprego e precariedade, no empenho e nos meios para acabar com a impunidade patronal. E não deixaremos que fiquem esquecidas as medidas para combater o abuso do trabalho temporário: a promessa de uma limitação às renovações dos contratos temporários é o mínimo exigível, porque não podem continuar os contratos semanais ou diários. Não pode continuar a ser legal a máxima exploração. O Governo tem de responder pelo compromisso de uma verdadeira aplicação do programa de regularização da precariedade no Estado, porque está nas suas mãos acabar com os boicotes e bloqueios.

Com estas exigências saímos à rua no 1º de Maio e fazemos soar nas nossas vozes que não aceitamos a precariedade no Estado, no privado, em qualquer lado.

Esperamos-te nas concentrações e integraremos depois as manifestações do Dia do Trabalhador. 

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