DOCEMENTE
Docemente,
Olho o tecto do quarto,
Do nosso quarto.
Docemente
Sinto no ar o teu perfume selvagem
De que nunca me farto,
Docemente.
Docemente
Passas por mim com a aragem
Passas como quem vai de viagem
Docemente,
Pelo tecto do nosso quarto.
Docemente,
Olho as horas que nunca passam,
Horas mortas que fracassam.
Docemente
Olho para onde já não estás
Para os locais que me trespassam,
Docemente.
Docemente
Imagino que me sorrirás
Quando me abrires as portas do Céu, bem para trás
Docemente,
Nas horas que nunca passam.
.
.
.
Lindo poema, amigo José.
Muito inspirado.
abraço
Obrigado minha amiga d’além mar.
Um abraço
Fantástico!
Obrigado.
Abraço