MOVER A MONTANHA – por Vasco Lourenço

Nota: Este artigo do Coronel Vasco Lourenço foi enviado aos associados da A25A, Texto frontal, de uma grande clareza, que temos o prazer de, com a devida autorização do autor, colocar ao dispor dos nossos visitantes.

O dito “caso de Tancos” continua a evoluir…

Pessoalmente, continuo a considerar que tudo não passa de uma encenação – com desvio de material, é um facto, mas com fins essencialmente políticos – e estou muito curioso em saber toda a verdade.
Quem planeou, quem executou, com que fins? São as respostas que se impõem.
Mas, vamos ver se a evolução das averiguações não nos leva a um arquivamento, talvez justificado por outras nuances do processo, nomeadamente no que o MP considera o segundo inquérito (descoberta do material desviado e encobrimento de um dos autores desse desvio).
Apesar de tudo – a minha ingenuidade não tem limites – continuo a crer que o fim deste processo não será semelhante ao que tiveram o dos submarinos e o da Tecnoforma, exemplos gritantes da ineficácia do nosso MP.
Um novo olhar do problema, leva-nos a admitir novas interpretações de toda a trama. Nomeadamente, que razões levaram o MP a considerar tratar-se de um crime no âmbito do terrorismo internacional e a, com base nisso, retirar o processo à PJM e entregá-lo à PJ? E mais, verificado que essa interpretação não tem qualquer razão de ser, que consequências o MP, ou quem está sobre ele, retira do facto?
Para já, aconselho a leitura do artigo do capitão de Abril Carlos Matos Gomes, divulgado no blog Mover a Montanha, cujo link aqui juntamos.
https://www.moveramontanha.pt/article/5bb27817e52ec317bab025f2

Cordiais saudações

Vasco Lourenço

P. S.
Informo que brevemente difundirei novo artigo pessoal com as minhas reflexões e dúvidas.