IMAGEM E POESIA – Por José Magalhães (136)

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NO SUAVE ARDOR DA LUTA

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No suave ardor da luta

Começo a ser ave

E a querer voar.

As mãos em concha,

O orvalho,

A batuta,

O sangue das framboesas,

A sede de te amar.

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Subo ao ramo mais alto,

Chamo por ti de mansinho,

Trepas a medo,

É tão breve o salto!

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Voamos juntos?

-Não, ainda é cedo!

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No ar, paira o cheiro a rosmaninho.

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