UMA CARTA DO PORTO – Por José Fernando Magalhães (274)

INTEGRIDADE E CULTURA NUM HOMEM DE BEM, NUM HOMEM BOM

Tive a felicidade de conhecer José Valle de Figueiredo em 2014. Há muito pouco tempo, como se vê.

Estes cinco anos de convívios que semana a semana se foram tornando cada vez mais assíduos, mostraram-me um Homem bom, sempre pronto a ajudar e a dar de si tudo o que lhe fosse possível.

Poeta de excelência, crítico literário, escritor, professor e o mais que na vida fez, tendo vasta obra publicada, mas apesar de tudo isso de uma modéstia que se já não usa, fizeram deste Homem de bem um Agitador Cultural e um farol para com quem com ele convive.

Cultural e intelectualmente superior, socialmente interveniente, é uma enciclopédia perfeita e um estímulo ao conhecimento para cada um de nós.

Íntegro até ao tutano, simples no trato e no porte, tem Portugal no coração, e uma paixão intensa pala cultura e pela sua terra natal, Tondela.

Nos últimos anos, a Foz do Douro tem usufruído da sua especial atenção através de um Movimento Cultural baseado em conferências do Ciclo Foz Literária, organizado  e apoiado pela União de Freguesia de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, de que Zé Valle é o director. Nelas se fala, mostra e expõe, a obra de grandes escritores que sobre a Foz do Douro escreveram e/ou nela viveram, e os locais por onde passaram.

Homem raro, foi homenageado no passado dia 8 de Março na Fundação Dr. Cupertino de Miranda. Vieram os amigos, muitos, e os admiradores. Coimbra, sempre presente, tomou as rédeas, e a festa foi linda.

Tenho a Honra de o saber meu Amigo.

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(*) – texto também publicado na edição de hoje do Jornal de Tondela

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EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

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