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  1. Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, mandou circular pelos associados este texto de Pezarat Correia, dizendo o seguinte:

    “Car@s associad@s
    Com a esperança de que a difusão que estamos fazendo de muitos textos vos não canse, aqui vai mais uma significativa reflexão do Capitão de Abril, Pedro Pezarat Correia.
    Confiamos que tod@s compreendam a natureza da situação que vivemos, onde se cruzam a luta, nas suas várias frentes, contra a crise viral e a passagem e evocação dos 46 anos da nossa data por excelência, o 25 de Abril! E, naturalmente, a influência que tudo isso provoca na necessidade de criação de textos sobre uma e outra situação, muitas vezes interligadas.
    O Pedro Pezarat Correia, como o Carlos Matos Gomes, aproveitaram os seus artigos para evocarem episódios que viveram na conspiração, um em Angola, outro na Guiné. Isso fez-me recordar uma série de episódios que vivi aqui, na então chamada de Metrópole.
    Não, não vou aproveitar para vos contar uma ou mais dessas estórias que ajudaram a construir o caminho que nos levou ao 25 de Abril de 1974!
    Mas, quero aproveitar para vos acentuar que esse caminho não foi nada fácil! Que tivemos de ultrapassar enormes obstáculos, grandes abatises, que se nos atravessaram no percurso!
    Acreditem que não foi nenhuma pêra doce o confrontamento que, a todos os níveis, tivemos que suportar com a hierarquia!
    Tivemos Coragem? Sem dúvida! (Não somos adeptos de falsas modéstias)!
    É essa Coragem que se impõe ter e praticar, nestes momentos de luta, quer para vencer a “guerra” contra o vírus, quer para vencer a “guerra” posterior, pela manutenção e aprofundamento dos valores de Abril!
    Vamos vencer!
    Cordiais saudações e abraços de Abril
    Vasco Lourenço”

  2. O comentário de António Calado, da Associação 25 de Abril:

    Vamos lá camaradas, faz bem ler coisas que nos animam e lavam a mente !

    25 de Abril sempre !

    E não sei se já repararam, mas por conta do Covid19, não há mortos em Grandola, nem no alentejo !!
    abraço fraterno e saúde

    Antº. Calado

  3. O comentário de Carlos Matos Gomes, também comandante do 25 de Abril, membro da Associação 25 de Abril, e amigo, que já deu uma valiosa colaboração ao nosso blogue A Viagem dos Argonautas:

    “Bela história. O general Hipólito era um videirinho, um carreirista, do tipo desastroso, conheci-o no Niassa – ele brigadeiro comandante do Setor A -Vila Cabral e eu alferes na companhia do Tomé. Escreveu um livro sobre a pacificação do Niassa. No dia em que apresentou em Vila Cabral para substituir o então coronel Alcides de Oliveira publicou um artigo na Ordem de Serviço elogioso sobre ele próprio que dizia mais ou menos: depois de ter pacificado o Setor E (Marrupa) vou pacificar o Niassa. Nesse dia, numa emboscada às portas de Marrupa tiivemos meia dúzia de mortos! No briefing que se seguiu com os comandantes de unidades, onde o Tomé me levava como seu adjunto em estágio ele desenvolveu uma estranha teoria de realizar operações em remoínho nas znas de ação de cada unidade – que o Tomé e o Horácio Valente, o comandante da 4ª companhia de comandos apelidaram de tática do batedor de ovos…
    Eu ando a escrever um romance para editar no ano que vem – em que hesito chamar a estes exemplares heróis do absurdo, ou doidos do império.
    Partilho a opinião sobre a cerimónia do 25 de Abril.
    Uma boa temporada grandolense e muita saúde
    Um abraço de muita estima e amizade.
    Carlos Mg”

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