ARGONAUTA DOMENICO MARIO NUTI

Domenico Mario Nuti nasceu em Arezzo, Itália, em  16 de Agosto de1937. Catedrático de Economia Política na Universidade de Roma  “La Sapienza”, licenciou-se em Direito pela Universidade de Roma e fez o doutoramento em Economia por Cambridge, sob a orientação de Maurice Dobb e Nicholas Kaldor. Trabalhou com Michel Kalecki e Oscar Lange.

Foi professor de Economia no European University Institute de Florença, foi director do Centro para os estudos russos e do Leste europeu da Universidade de Birmingham, presidente da European Association for Comparative Economic Studies e correspondente da Academia Polaca das Ciências. Desempenhou  ainda os cargos de  Conselheiro económico da Comissão Europeia e de consultor do Banco Mundial.

É autor de numerosas publicações, na sua maior parte sobre sistemas económicos comparados, particularmente sobre a participação dos trabalhadores na Economia. Entre essas edições, salientamos: Privatisation of socialist economies: general issues and the Polish case, OECD, Paris, 1991; Stabilisation and reform sequencing in the reform of socialist economies, EDI-World Bank, 1991; Sequencing and credibility in economic reform; in A.B. Atkinson and R. Brunetta (Eds.), Economics for the New Europe, MacMillan, 1991; Lessons from stabilisation and reform in central and eastern Europe, Economic Papers n. 92, CEC-DGII, Bruxelas, 1992; The role of the banking sector in the process of privatisation, Economic Papers n. 98, CEC-DGII, Bruxelas, 1992; (com Richard Portes), Central Europe: the way forward, Bruxelas e Londres,1993; Economic inertia in the transitional economies of central eastern Europe, in: M. Uvalic et al. (Eds), Impediments to the Transition in Eastern Europe, EUI-EPU, Florença 1993; The impact of systemic transition on the European Community, in S. Martin (Ed.), The Construction of Europe, Dortrecht, 1994; Mass privatisation: costs and benefits of instant capitalism, in R. Daviddi (Ed.) Property rights and privatization, EIPA, Maastricht 1995; Inflation, interest and exchange rates Community response to the Transition: Aid, Trade Access, Enlargement, The Economics of Transition, vol. 4(2), 1996; com G. W. Kolodko, The Polish Alternative, UN-WIDER Research in Action n. 33, Helsinquia, 1997. Making sense of the Third Way, Business Strategy Review, Vol. 10, n.3, Autumn 1999. The Polish Zloty, 1990-99: Success and Under-Performance, American Economic Review, May 2000, Papers and Proceedings.

P

2 Comments

  1. Já sei que criticar Marinho e Pinto é ponto de ordem, motivo de orgulho, condição sine qua non para merecer a vossa atenção, publicação e destaque. Mas haverá alguma forma de poder dizer bem, nem que seja numa breve? Grato (certamente pela não resposta),

    Orlando Castro

    1. Caro Orlando Castro,
      Creio que está a ser injusto. Somos cerca de seis dezenas de colaboradores portugueses – relativamente ao Dr. Marinho e Pinto (tal como em relação aos demais candidatos) existe um amplo leque de opiniões que vai da admiração à animosidade). Pedimos autorização, era então Bastonário da OA, para transcrevermos um artigo – a qual nos foi concedida; demos relevo à exemplar controvérsia com Manuela Moura Guedes; de sinal contrário, temos as cartas abertas que Eurico Figueiredo lhe dirigiu. Ou seja, não existe uma posição colectiva relativamente ao seu biografado. A melhor maneira de respeitarmos todas as posições é evitarmos publicar textos que possam significar apoio ou ataque na perspectiva eleitoral. Após as eleições presidenciais, todos os candidatos democratas terão acolhimento no nosso blogue.

Leave a Reply