por Rui Oliveira
O ciclo «CCB no CCB – Camilo Castelo Branco : As paixões juvenis e o Amor de Perdição» conta com uma vasta programação, que vai da literatura ao cinema, passando por mesas-redondas, conferências, debates com professores e estudantes, programas musicais, uma feira do livro e duas exposições e que se encerra em Lisboa a 27 de Outubro.
Para tal convida o público neste vídeo sugestivo e original :
Na abertura do ciclo serão inauguradas duas exposições :
Outra no Centro de Reuniões, uma exposição da iconografia e bibliografia camilianas da Casa de Camilo de nome “Versões de um Amor de Perdição” que encerra a 31 de Outubro.
Também na Sala Almada Negreiros, às 17h45, uma conferência de Maria Alzira Seixo com o título “O Livro das intensidades” será seguida por uma Mesa-Redonda onde participarão Isabel Rocheta (moderadora), Helena C. Buesco, Abel Barros Baptista, Jorge Filipe da Ressurreição e Rui Lage.
Por curiosidade assinale-se que o programa Prós e Contras da RTP 1 desta Segunda 21 de Outubro às 22h será sobre Camilo Castelo Branco e realizado por Fátima Campos Ferreira.
Na mesma Segunda 22 de Outubro, há na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, com entrada livre, dois concertos vespertinos no âmbito de “ O Som do Mundo da Fala Portuguesa”, ambos Recitais de Canto e Piano, a saber :
Às 18h, Kathleen Berger soprano, Katherine Marriot mezzo-soprano, Andrea Teixeira piano e Joe Coronado piano abordarão compositores cujos nomes não foram ainda divulgados.
Às 19h30, o cantor brasileiro Márcio Ivens voz (acompanhante de Amália Rodrigues numa digressão a França em 1990) e Raul Camacho piano entoarão canções tradicionais brasileiras.
O músico Sei Miguel é visto “como um artista com capacidades e qualidades excepcionais e … (o som) da sua orquestra – contínua, coerentemente trabalhada e em expansão, no sentido de edificar uma obra que una vários vocabulários, focos sociais e direcções artísticas numa música vibrante e humanamente harmónica “ irá ter aqui a sua estreia numa formação alargada, abarcando músicos de vários campos e meios, do jazz, ao rock, à electrónica e à composição contemporânea, numa hibridização de formas, timbres e mecanizações que têm vindo a ser matéria essencial do meio criativo de Sei Miguel.
Temos um excerto do seu timbre numa presença em 2011 na ZDB :
Diz a organização que o debate deve incidir “por um lado, sobre a continuidade de um serviço público de televisão e, por outro, sobre a continuidade de um trabalho específico de relação entre a televisão e a produção de documentários. Começar-se-á por identificar e analisar as consequências desta situação, bem como as suas implicações sociais e políticas”.
Da programação propriamente dita destacaríamos, no cinema Londres, às 16h15, “Age is…” de Stephen Dwoskin, “uma meditação sobre a experiência subjectiva e os conceitos culturais de envelhecer. Uma ode à textura, beleza e singularidade de rostos e silhuetas em envelhecimento, um poema hipnótico feito de observações longas de detalhes minúsculos…”.
Dentro da Retrospectiva Chantal Akerman, ressalta na Cinemateca (Sala Dr. Félix Ribeiro) às 19h, “Je, tu, il, elle”(1975), a sua provocadora primeira longa-metragem onde Akerman “interpreta uma jovem sem rumo que deixa o isolamento auto-imposto para embarcar numa viagem que conduz a romances solitários com um camionista e uma antiga namorada … é o seu filme sexualmente mais audacioso”.
A par é projectada a sua primeira curta-metragem , o burlesco “Saute ma Ville” (1968) que pode ser vista aqui http://youtu.be/jx2RNzl-p3Q .
A longa-metragem, para quem não tenha acesso (sempre aconselhável) à Cinemateca, reproduzimo-la na sua versão integral, uma generosidade dos novos media :
(para as razões desta nova forma de Agenda ler aqui ; consultar a agenda de Sábado aqui )