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MENINAS TRABALHAM MAIS EM CASA DO QUE OS MENINOS por clara castilho

A campanha, “Por Ser Menina”, foi lançada mundialmente no último dia 11 de Outubro de 2012 junto com o a comemoração do Dia Internacional da Menina, estabelecido pelas Nações Unidas como resultado de um esforço da Plan International para dar visibilidade aos problemas que afetam globalmente a vida das meninas em países pobres e emergentes.

No Brasil, a  organização nacional levou a cabo a pesquisa “Por Ser Menina no Brasil: Crescendo entre Direitos e Violências”.  Do seu site retirámos as informações que partilhamos.

 

Teve como objectivo verificar o contexto de direitos, violências, barreiras, sonhos e superações a partir do próprio olhar das meninas. Os resultados acabaram trazendo à tona um contexto de gritantes desigualdades de gênero, que prejudicam o pleno desenvolvimento das suas habilidades das meninas para a vida. As entrevistas foram realizadas entre os meses de Julho e Setembro de 2013 nos estados do Pará, Maranhão, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. As capitais desses estados foram escolhidas pela sua representatividade em suas respectivas regiões, com potencial de indicar as tendências regionais. As meninas e meninas adolescentes participantes da pesquisa foram distribuídas entre 1.609 da amostra das escolas, 149 do estrato de meninas quilombolas e 13 meninas fora da escola. 51,9% das meninas ouvidas têm entre 11 e 14 anos e 47,6% entre 06 e 10 anos (0,58% não informaram a idade). A cor da pele foi considerada de acordo com critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 39,1% das meninas têm cor da pele branca, 6,2% preta, 1,2% amarela, 53,2% parda (morena) e 0,3% indígena. O maior contingente de participantes foi de meninas que estudam em escolas da zona urbana (76,5%), enquanto a zona rural foi representada por 23,5%.

Pode ver todo o estudo em: www.plan.org.br/downloads/por_ser_menina_resumoexecutivo_web.zip

Ressaltamos das conclusões:

As meninas gostam de serem meninas e sonham com um futuro no qual a educação, a saúde, o cumprimento dos direitos, a solidariedade e o respeito às diferenças possam ser realidade para todas as meninas e meninos.

Mas como a família, a escola, a sociedade e o Estado tratam as meninas simplesmente por serem meninas?

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