As novas tecnologias já estão a revolucionar o ensino. Mas será que elas irão substituir professores e Formadores?
Certamente que as novas tecnologias não irão substituir nem desvalorizar os docentes cujos talentos sejam necessários ao desenvolvimento das pessoas e das organizações.
Porém uma coisa parece certa, será necessária uma grande iniciativa e criatividade da parte deles para proporcionarem a paixão pela aprendizagem, sem deixarem de ter presente que as pessoas aprendem a ritmos diferentes e muitas vezes de formas desiguais.
É preciso proporcionar aos que aprendem mais independência, autoconfiança, segurança e lançar-lhes desafios, para que os participantes se apercebam de que cada dificuldade, traz uma oportunidade que é preciso desvendar.
A maior parte da aprendizagem passará a ser desenvolvida numa plataforma de elearning que possibilite a formação a qualquer hora, o que implica a preparação de materiais diversificados e em quantidade suficiente para que seja possível aos participantes trabalharem autonomamente, comprometerem-se com a aprendizagem , obterem respostas às suas próprias questões. Os Formadores e Professores passarão a ser facilitadores na resolução de problemas.
As novas tecnologias libertam os docentes de muitas burocracias e proporcionam-lhe informações sobre as capacidades, progresso, expetativas e interesses dos participantes.
Os documentos multimédia, como filmes, jogos, casos, fotografias substituem o papel que tinham os livros, com a vantagem de poderem ser atualizados constantemente.
A avaliação também não poderá ser esquecida. Analisar a eficácia de quem ensina e de quem aprende, é importante, mas é necessário considerar acima de tudo que para que se consiga chegar onde se pretende, o compromisso é fundamental e ele deve considerar a mobilização de competências, que ajudem na procura da descoberta para resolver situações, em vez da preocupação em memorizar com vista ao exame.
