Neste 25 de Abril, ao fim da tarde, encontramo-nos na Casa da Achada para ver, ouvir e conviver. Às 18h30 inauguramos a exposição «O olhar comprometido de Gérald Bloncourt», com a presença do autor. Gérald Bloncourt, fotógrafo que esteve em Portugal nos dias seguintes ao 25 de Abril, mas que por cá passou antes, em 1967, para fotografar as pessoas e o que muita gente não queria ver nos bairros de lata durante o fascismo. Fotografou, ainda antes, os emigrantes portugueses nos bidonvilles em França, também estes invisíveis para muita gente. São estas algumas fotografias que vamos mostrar, em conjunto com as imagens de esperança e de resistência que explodiram nos dias seguintes ao 25 de Abril. Gérald Bloncourt também nos vai mostrar, em dois vídeos – Revolução dos cravos e Maio de 68 -, muitas outras das suas fotografias. O Coro da Achada canta canções de «olhos abertos para amanhã». Há piquenique e convívio no jardim. Toda a gente terá de trazer o seu farnel para haver comida para todos. |
Vamos conversar com Gérald Bloncourt e Conceição Tina Melhorado – retratada, nos anos 60, por Bloncourt num bidonville em França – sobre as questões da imigração. A esta conversa juntam-se João Machado, autor da Crónica de uma luta de emigrantes portugueses em França: 2001-2011, e José Machado para falarmos, em maior pormenor, sobre os desertores e refractários durante o Estado Novo. Vamos projectar dois vídeos de fotografias de Bloncourt, Imigração portuguesa e Meio século de memória operária, e o documentário Os cantos do desertor de José Vieira. |
Ao final da tarde, às 18h, partindo da exposição e do depoimento de Gérald Bloncourt, vamos conversar sobre fotografia, memória e comprometimento, ontem e hoje, com investigadores em ciências sociais e humanas do seminário Memória, Cultura e Devir do Instituto de História Contemporânea da FCSH/UNL, que co-organiza a sessão. Mais tarde, às 21h30, projectamos dois filmes, inseridos no ciclo «Bastidores – fazeres que não se vêem»: To Sang fotostudio (1997, 35′) de Johan van der Keuken e Leven met je ogen (Viver com os olhos, 1997, 55′) de Ramón Gieling. |
|
O CORO DA ACHADA VAI CANTAR:
EM QUALQUER DIA, COM MARCAÇÃO, É POSSÍVEL CONSULTAR:
QUEM QUER EXPERIMENTAR TEATRAR?
QUEM QUISER E PUDER AJUDAR A CASA DA ACHADA: |
![]() |