Literatura e Humanidades

Ciclo Vergílio Ferreira e Mário Dionísio: Literatura, pensamento e arte

Maria Alzira Seixo

Vergilio Ferreira

Vergílio Ferreira e Mário Dionísio iniciam-se como neo-realistas mas o primeiro afasta-se em Mudança, 1948, atraído pelo romance existencial de Sartre e Camus, que nele conduz a obras-primas tais Aparição, Estrela Polar e Nítido Nulo. Tenta a poesia mas é no ensaio que prolonga a profundidade da sua ficção, que tem no extenso diário de Conta-corrente importante contraponto. Ao invés, M. Dionísio é poeta do Novo Cancioneiro, de obra lírica em que Memória dum Pintor Desconhecido e Terceira Idade contêm do seu melhor, com Le feu qui dort, em francês. De intensa actividade pedagógica e estética (A Paleta e o Mundo), dá-nos ainda  belíssimos contos, em O Dia Cinzento e Monólogo a Duas Vozes, e o romance Não há morte nem princípio, 1969, ímpar na nossa ficção.

Maria Alzira Seixo*

*a autora escreve segundo a antiga ortografia

Produção | CCB

M/12

1h

Preços
Ciclo 5 sessões 20€
Por sessão 5€ (sem desconto)

Descontos
30% Cartão Individual, Jovem e Sénior
20% Cartão Família
25% para menores de 25 anos e maiores de 65