ADÃO CRUZ – SEM EXPLICAÇÃO – PT- O ABSURDO-REAL-ESCANDALOSO

Porto, 30 de Dezembro de 2017

Texto tornado público e enviado à PT, à ANACOM e à DECO PROTESTE

 

-PT- O ABSURDO-REAL-ESCANDALOSO

Desde Agosto passado, depois de inúmeras trapalhadas de que a PT é cem por cento culpada, a mesma PT chegou à conclusão de que eu deveria ser reembolsado em 107,59 euros e enviou-me uma nota de crédito com esta quantia. Dirigi-me ao balcão da PT do Via Catarina, no Porto, em finais de Novembro, onde me disseram que o dinheiro iria ser transferido para a minha conta bancária, mas só em 12 de Dezembro, data dos pagamentos. Para isso teria que apresentar o meu NIB, o que fiz de imediato. No dia 12 de Dezembro nenhuma transferência havia sido feita. Voltei ao balcão da PT e uma funcionária disse-me que afinal não era no dia 12, mas no dia 15. No dia 15, transferência de grilo. De novo no balcão da PT, desta vez um funcionário, após várias diligências internas, assegurou-me que o dinheiro estaria na minha conta na próxima semana, a semana do Natal. Respondi-lhe que não acreditava, ao que ele retorquiu, dizendo que podia acreditar. A tal próxima semana já passou, e nada foi depositado na minha conta. No dia 26 de Dezembro, voltei ao mesmo balcão, onde me disseram que teria de apresentar o NIB mas com comprovativo bancário. Pedi o livro de reclamações a aí elaborei uma reclamação, relatando resumidamente o que vinha a acontecer. Hoje fui ao Banco pedir o tal comprovativo. Ao fim de meia hora na bicha do balcão da PT lá consegui entregá-lo. Novamente me foi dito que o dinheiro seria depositado na minha conta, mas lá para meados de Janeiro. Novamente respondi que não acreditava e que este inconcebível e intolerável comportamento da PT iria obrigar-me a meter o caso em tribunal por causa de uma porcaria de 100 euros. Na verdade, não será pelos 100 euros, mas pela absurda falta de carácter, dignidade, ética e respeito pelo próximo. No dia 27 deste mês, recebi uma mensagem da PT dizendo que só depositariam o dinheiro na minha conta quando eu pagasse as facturas “A 662135585”, no valor de 30,36 euros, cuja data limite de pagamento é em 5.1.2018 (?!) e a factura “A 662381728”, no valor de 20,00 euros, cuja data limite de pagamento é em 9.1.2018 (?!). Note-se que estas facturas nada têm a ver com o contrato há muito anulado de onde nasceu o processo do reembolso referido atrás. São outros contratos, totalmente diferentes. Um indigno gesto de prepotência maldosa. Acresce a toda esta mirabolante salgalhada que ontem, dia 29, fui de novo ao balcão da PT, porque esta segunda factura, “A 662381728” cujo pagamento me exigem, está errada, incorrecta, falsificada, pois não corresponde ao que se encontra no contrato efectuado em 16.10.2017. E isto acontece pela segunda vez. Da primeira vez, em 8.12 2017, neste mesmo balcão, reconheceram o erro, corrigiram a situação, paguei o que devia, tendo-me sido dito que estava tudo regularizado. Como se vê, nada ficou regularizado, o que me levou ontem ao mesmo balcão, a fim de resolverem novamente o problema. Entretanto pedi outra vez o livro de reclamações, onde relatei o sucedido e exigi a rescisão do contrato. Foi-me dito que iriam regularizar as facturas mas quanto à rescisão, esta teria de ser feita através de telefonema. Ao fim de alguns minutos recebo um telefonema do apoio MEO, no qual um funcionário, completamente a leste do assunto, me perguntou o que é que eu queria. Lá lhe expliquei, resumidamente, a fastidiosa lenga-lenga. Quando, no meio da conversa, tive o pressentimento de que estava a ser aldrabado, passei o telefone ao meu filho. A conversa pareceu-me, logo de início, acesa e desesperante, denotando a desonestidade subjacente a todo o resto da conversa. Com efeito, o funcionário reconheceu o erro, um erro interno e uma alteração do contrato – todos erramos, dizia ele – mas sacudindo sempre a água do capote e tentando transferir e dar a entender que as responsabilidades cairiam em cima de nós, quando nós não temos, rigorosamente, qualquer tipo de responsabilidade no assunto e toda a culpa é, rigorosamente, da PT. Depois de esgotada toda a lógica e clareza na exposição do problema, o meu filho apenas disse que queria rescindir o contrato e nada mais, por incumprimento da PT e alteração abusiva do contrato efectuado, onde não tivemos qualquer tipo de interveniência. Ao que o funcionário respondeu com ameaças de penalizações. Esgotada a hipótese de qualquer entendimento racional e honesto, o meu filho deu por terminada a conversa dizendo: Penalizem o que quiserem mas eu exijo que rasguem imediatamente este contrato. Fomos novamente à loja do Via Catarina, onde a senhora, sempre muito atenciosa e simpática, nos forneceu um papel, como sendo o início do processo de rescisão do contrato. A ver vamos. Quanto ao reembolso atrás referido…o que posso esperar? Quanto a esta rescisão, gostaria, somente, de não ter mais chatices, até ao corte total de qualquer tipo de relação com a PT.

Os que se derem ao trabalho de ler este texto, talvez ganhem com isso, retirando as conclusões que entenderem.

                                                                                         Adão Cruz

3 Comments

  1. Uma pouca vergonha……..ele é a PT, ele são os Correios…….tudo bons negócios, para uns quantos e da maneira que se vê.

  2. Atitudes como esta no caso da PT / MEO, deviam ser fortemente penalizadas por quem de direito. Porque é inadmissível que uma empresa, seja ela quem for, trate estupidamente assim os clientes. Quantos vigarices e roubos deste género dão um resultadão aos cofres destas empresas, porque as pessoas não querem chatearem-se e pagam e calam. Bem haja a atitude deste senhor ao denunciar esta prepotência. unqualificavel. Por acaso não tenho nenhum contrato com PT, e penso que nunca irei ter.

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