‘Medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos’, diz Nobel de Medicina
A indústria farmacêutica na realidade não quer curar ninguém, e por um motivo muito simples e direto: a cura é menos rentável que a doença. Quem diz isso não é nenhum teórico da conspiração ou profeta do apocalipse, mas sim um vencedor do prémio Nobel de medicina.
COMENTÁRIOS
Adão Cruz Só se desenvolve o que dá lucro. O que interessa não é tratar nem curar, nem procurar o bem-estar possível. O que interessa é o lucro ainda que tudo seja panaceia ou contenha mesmo graves efeitos colaterais. O lucro a qualquer preço, ainda que a fantasia se pague bem cara. O resto são cantigas. O ser humano que faz parte do sistema capitalista vigente a nível mundial, como célula selvagem e predadora da ética, da arte e das humanidades, não passa de um peão bárbaro, desumano, mal formado e insensível, dos poderes económico-financeiros. Longe vão os tempos, a despeito da fantástica evolução tecnológica, em que a competência, a arte, o bom-senso e a ética dos agentes de saúde e da indústria faziam parte da construção de um poema construído para salvaguarda da saúde da humanidade.
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Um resumo bem esclarecedor da realidade imposta pelo imperialismo. CLV