De ontem para hoje. É como eu classificaria uma súbita mudança e diferença: AB e DB.
Antes de Barbara/Depois de Barbara. De quem nunca tinha ouvido falar, tal como vós.
E de ontem (a partir de um amigo que ma apresentou e ma “enviou”) para hoje, passei a ser outro. Graças a este novo conhecimento passei também a dispor de uma oportunidade única de usufruir de um clássico trio de Jazz, apenas com dois Músicos.
Porque ela, a Brbara Dennerlein, além de tocar teclado tão bem ou melhor que qualquer extra-terrestre que se preze… Toca com os pés!
Poucas vezes se viu um músico a tocar com os pés (e há tantos!) desta maneira. Os seus maravilhosos pés são o contrabaixo que o grupo poupou.
Espero que nenhum contrabaixista me esteja a ler…
Resta dizer o mais penoso… O meu receio de sempre, confirmado pelos silêncios de volta.
Será que depois daquela orgia de swing e daquela bateria perfeita – os ouvintes/leitores irão permanecer como os estáticos monos que ali estavam a beber copos (e eu temo evidentemente que sim, salvo poucas e dignas excepções) como se estivessem a ouvir um discurso político ou uma prédica religiosa.
Nem uma pestana conseguiram mexer, aqueles sacanas, quanto mais quaisquer outros sinais físicos de entusiasmo rítmico e musical, pobres acéfalos e palmípedes musicais – já que só palminhas souberam que deviam bater, assim que se inteiraram do silêncio reinante.
