De temática simbolista mas em transição evidente para o Modernismo (de resto, o autor foi acolhido pela geração de “Orpheu”), sobressai aqui a perda de um “eu” até ao limite de um lugar vazio, o que o aproxima de Fernando Pessoa. Também Ângelo de Lima parece usar o mistério como matéria preferencial. A sua poesia, dispersa por jornais e revistas, foi reunida em “Poesias Completas” (1971).