No Palácio Foz dia 23 de Junho 2016 às 17:30 Concerto Coral | Coro Polyphonia Schola Cantorum

No Palácio Foz – Sala dos Espelhos – dia 23 de Junho às 17:30

Concerto Coral – Coro Polyphonia Schola Cantorum

coro

Polyphonia Schola Cantorum

O coro Polyphonia Schola Cantorum, pessoa coletiva de utilidade pública, foi criado em 1941 por iniciativa de Olga Violante, Sara Navarro Lopes, João da Silva Santos e Sebastião Cardoso e teve como primeiro Cantor-Mor, ou regente, o insigne musicólogo Mário de Sampayo Ribeiro, que o dirigiu até à sua morte, em 13 de Maio de 1966. Foi intenção dos fundadores dar vida a um organismo coral de carácter permanente que pudesse dedicar-se, especialmente, à descoberta e divulgação dos tesouros da música portuguesa, então perdidos em arquivos e bibliotecas. O êxito desta iniciativa foi notável: ressurgiram em todo o seu esplendor os centros musicais de Évora, Elvas, Lisboa, Coimbra e Viseu e, com eles, as obras dos grandes mestres dos séculos XVI e XVII, que Polyphonia deu a conhecer através da sua publicação e da sua interpretação em concertos. Com efeito, grande parte destas obras tem sido divulgada, ao longo de 73 anos de atividade ininterrupta, por todo o país e no estrangeiro, através de muitas centenas de atuações, da publicação de edições de partituras de música polifónica religiosa e popular portuguesa e, ainda, de gravações em disco de peças do seu repertório.

Desde o início da sua atividade tem atuado também no estrangeiro, apresentando-se com êxito, designadamente, em Espanha, onde atuou nas catedrais de Santiago de Compostela, Salamanca e Badajoz, na Universidade de Salamanca e nas cidades de Ponferrada, Astorga, León e Zamora; em França, na Grande Sala do Conservatório de Grenoble, na igreja de São Paulo em Lyon e em Troyes e Paris; em Inglaterra, no London King’s College e no Wigmore Hall, em Londres; em Macau, onde efetuou vários concertos; em Itália, na cidade de Loreto, onde, em 1994, foi um dos 14 coros selecionados, entre 87 concorrentes de 26 países, para participar no 34.º Festival Internacional de Capelas Musicais, tendo sido o primeiro coro português a estar presente em tão importante manifestação. Em 1995, Polyphonia deslocou-se às cidades do Vaticano e de Roma, por iniciativa e organização da Embaixada de Portugal no Vaticano e do Instituto Português de Santo António de Roma, tendo efetuado, em 13 de Junho, na igreja de Santo António dos Portugueses, um concerto, para o corpo diplomático e altas individualidades civis, militares e religiosas, integrado nas comemorações oficiais do oitavo centenário do nascimento de Santo António. Atendendo à elevada contribuição de Polyphonia em prol da música, e em especial da música polifónica portuguesa, foi-lhe atribuída, em Outubro de 1985, a Medalha de Mérito Cultural pelo então ministro da Cultura.
Desde 2004, o coro Polyphonia Schola Cantorum é dirigido pelo maestro Sérgio Fontão.

Maestro Sérgio Fontão

É Mestre em Direção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tendo iniciado os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai, frequentou posteriormente a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a licenciatura em Comunicação Social, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e o curso de Gestão das Artes, no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém. Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Direção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; em Direção de Orquestra com Robert Houlihan; em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; e em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling. Sérgio Fontão mantém uma intensa atividade como membro ou diretor de diversas formações vocais e instrumentais, realizando concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China.

O seu trabalho inclui também a participação em espetáculos de ópera e teatro e a realização de gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Deutsche Grammophon, Dinemec Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Naxos, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Toccata Classics, Virgin Classics e Virgin Veritas, entre outras. Tem dirigido um vasto repertório, que se estende da música medieval à criação musical contemporânea. Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se Polyphonia Schola Cantorum, Coro Gulbenkian, Voces Caelestes e Orquestra Metropolitana de Lisboa. Leciona as disciplinas de Técnicas de Direção Coral e Instrumental e Educação Vocal, no âmbito da licenciatura em Música na Comunidade (Escola Superior de Educação de Lisboa/Escola Superior de Música de Lisboa).

Programa

In monte oliveti
Francisco Martins (c. 1620 – 1680)

Tristis est
Francisco Martins

Tenebræ factæ sunt
Francisco Martins

O vos omnes
Diogo Dias Melgaz (1638 – 1700)

Regina cæli
D. Pedro de Cristo (1545 – 1618)

Ay mi Dios
D. Pedro de Cristo

A moda do chapéu ao lado
Trad. / Mário de Sampayo Ribeiro (1898 – 1966)

Tia Anica de Loulé
Trad. / Mário de Sampayo Ribeiro

O Menino está dormindo
Trad. / Mário de Sampayo Ribeiro

Entrada Livre

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