GADEP (Grupo de Acção em Defesa da Escola Pública) – CONCENTRAÇÃO AMANHÃ, 27 de MAIO, às 11 horas, em frente à ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Todos juntos, com os nossos sindicatos, para exigir as verbas necessárias para a Escola Pública e restantes funções sociais do Estado

Aos professores, educadores e restantes trabalhadores do Ensino já estava colocado o imperativo da mobilização unida, pelos salários, pelo vínculo, pela reposição da carreira profissional, por verbas suficientes para um bom funcionamento da Escola Pública, as quais estão bastante abaixo do valor mínimo indicado, por exemplo, pela OCDE (1).
Mas agora tudo se agrava, perante as consequências da política de subordinação à guerra – em que o governo de António Costa, como todos os outros da União Europeia, aceitaram participar, sob o comando da NATO.
É uma emergência a atualização de todos os salários, a começar pelos dos trabalhadores da Função Pública, como o afirmam as organizações sindicais, face ao aumento do preço de todos os bens essenciais (em particular a energia e a alimentação).

É neste contexto a CGTP, com os seus sindicatos – incluindo os dos professores e educadores – fazem um apelo a todos os trabalhadores a concentrar-se diante da Assembleia da República, no dia em que irá ter lugar a votação global da proposta do Orçamento do Estado para este ano.
Os professores e educadores do GADEP respondem positivamente a esta iniciativa e saúdam todos quantos irão nela participar.
Dinheiro para a Escola Pública, para a Saúde, para todos os serviços públicos; nem um euro para a guerra!
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(1) Segundo um comunicado da FNE, de 14 de Abril de 2022: “Em termos globais, a proposta (de OE) agora apresentada mantém a afetação de 7805,7 milhões de euros ao setor dos ensinos básico e secundário, o que, sendo superior à despesa que se projetava ser executada em 2021, continua inferior às despesas executadas em 2011 (7878,5 milhões) ou 2010 (8559,2 milhões). Desta forma, o
peso da Educação anunciado para 2022 continua a não atingir sequer os 4% (do PIB), o que contraria as orientações que neste domínio, quer a OCDE, quer a UNESCO, não se cansam de aconselhar, e que apontam para a necessidade de os Estados atribuírem ao setor da Educação um peso de pelo menos 6%.
Por outro lado, o peso das remunerações com o pessoal atinge os 66,9%, percentagem inferior aos 73,2% previstos para 2021.

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