Na Sexta-feira 15 de Junho, volta ao Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, às 21h, o pianista de jazz norte-americano Brad Mehldau, por muitos considerado “um dos pianistas mais ousados da cena jazzística dos últimos tempos”.
Actuando desta vez a solo (e não no trio usual com o contrabaixista Larry Grenadier e o percussionista Jeff Ballard, nem fazendo dupla com o guitarrista Pat Metheny), são esperadas, reconhecida a sua grande afinidade pela música pop e rock e pela sua formação clássica, reinterpretações brilhantes de canções contemporâneas de bandas e compositores como The Beatles, Cole Porter, Radiohead, Paul Simon, Gershwin e Nick Drake (entre outros), bem como uma componente significativa de composições de sua autoria.
Ouça-se um registo recente em Londres (Setembro de 2011) do tema de Lennon e McCartney “Blackbird”:
Ainda a 15 de Junho (Sexta) e ainda no CCB, no seu Pequeno Auditório às 21h, a banda portuguesa Micro Audio Waves (composta por Cláudia Efe voz, efeitos, C.Morg programações, teclados e Flak guitarra, teclados, programações) fará a apresentação do seu novo trabalho discográfico de originais.
Porque representou um marco a sua colaboração no CCB com o coreógrafo Rui Horta em 2009 no espectáculo multimédia Zoetrope, deixamos-lhe este vídeo do seu making of:
Termina, também na Sexta 15 de Junho, o Concurso Jovens Flautistas 2012 integrado no“Festival para um instrumento: a Flauta”.
Na prova final efectuada na Sala Principal do Teatro São Luiz às 21h, os quatro finalistas apresentam-se à frente da Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direcção do maestro Cesário Costa. Cada um deles tocará um andamento escolhido dos Concertos para Flauta n.º 1 e n.º 2 de Mozart. O vencedor será distinguido com o Prémio Caixa Geral de Depósitos, que lhe dará a possibilidade de ser solista na próxima temporada da OML.
No segundo dia do “Festival África Mostra-se !”, nesta Sexta 15 de Junho, há no Instituto Franco-Português uma projecção cinematográfica e um concerto.
Às 19h e com entrada livre exibe-se o filme “Xalima la plume” de Ousmane William M’Baye (Senegal/França, 2003), um documentário acompanhando o regresso a Dacar dum precursor da música folk do Senegal, Seydina Insa Wade, famoso nos anos 70, que ao vir para França nas décadas seguintes tocar jazz em clubes foi sendo esquecido por seus conterrâneos, nomeadamente pela juventude senegalesa − daí o retorno ao lar para gravar os seus últimos trabalhos … tendo falecido em Maio passado.
Eis um vidéoclip de Walyiou de Seydina Insa Wade feito em Dacar em 2011:
Às 21h no Instituto Franco-Português, num Concerto Antena 2, ouvir-se-á um recital de Kora, instrumento africano de 22 cordas, por José Braima Galissá, professor e mestre griot, natural da Guiné-Bissau no seio de uma família de griots de cultura Mandinga que tocam Kora há mais de 600 anos.
Do programa do concerto constam temas como N’Dama, Kele Mannhim, Ala Danda Lá, Braima Djabi, N’Nakanu, Gunbé, Dunia Tilo Bi e Futuro da Terra, de que mostramos aqui um registo televisivo efectuado pelo projecto Bela Nafa(em mandingo “benefício comum” − que Galissá integra com Sanhá, Kitimo e Joel) tocando“Futuro da Terra”:
Quase à mesma hora (às 21h30) da mesma Sexta 15 de Junho, na sala do Coliseu dos Recreios e cerca de dois anos após o seu último e memorável concerto, celebra-se uma Homenagem a Cesária Évora.
Tendo como pano de fundo os seus músicos, aqueles que,tournée após tournée, a acompanharam “a levar o seu Cabo Verde à distância da Sodade”, o programa baseado no seu próprio repertório, levará a interpretações seguramentee sentidas, momentos de espontâneos duetos, nas vozes de Bonga, Celeste Rodrigues, Lura, Maria Alice, Nancy Vieira, Sara Tavares, Teófilo Chantre e Tito Paris.
Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, há às 18h30 desta Sexta 15 de Junho, a meia-final de Lisboa do Concurso de canto lírico da Fundação Rotária Portuguesa, promovido com o objectivo de incentivar o aperfeiçoamento artístico de jovens cantores portugueses, através da concessão de bolsas de estudo de dois anos a usufruir pelos laureados dos prémios a concurso, reconhecida que é a necessidade de cruzamento de experiências artísticas que conduz, em determinados momentos do seu percurso formativo, à frequência de estágios de formação, mais ou menos prolongados, no país ou no estrangeiro.