Foi professor, proibido de ensinar em Portugal por ter pertencido ao júri que atribuiu o prémio a “Luuanda”, de Luandino Vieira. Foi então para o Brasil e depois para Cardiff, onde faleceu. Ensaísta, foi durante a década de 60, na página literária do “Diário de Lisboa”, o mais influente crítico de posição neo-realista. Além de autor de romances e contos, a poesia é parte importante da sua obra: “Novo Génesis” (1950), “A Voz Recuperada” (1953), “Ilha do Desterro” (1968), “A Terra do meu Pai” (1972), “O Ressentimento dum Ocidental” (1981), “Trocar de Século” (1995).