Mostramos pela primeira vez este logótipo alternativo que Dorindo Carvalho concebeu para a nossa edição especial de 7 de Setembro – dia em que comemoramos a independência do Brasil, sproveitando para lamentar a dependência, quer do Brasil, quer de Portugal, dos poderes supranacionais que anulam soberanias e convertem bandeiras e hinos nacionais em símbolos para uso quase exclusivo em desafios de futebol. Sobre o almoço, daremos informação completa logo que dela dispusermos – ementa, preço por pessoa, modo de inscrição. Neste espaço diário, dedicado à edição de 7 de Setembro, sobe aao palco Caetano Veloso.
Caetano Veloso nasceu em 7 de Agosto de 1942 em Santo Amaro da Purificação, município do estado da Baía. É um dos mais apreciados músicos e cantores brasileiros. Na sequência do subgénero musical que, surgindo no final da década de 50 do século XX, ficaria conhecido como bossa nova e que teve repercussão mundial, movimento marcado por nomes como os de Vinicius de Moraes, António Carlos Jobim, João Gilberto, eclodiu uma nova geração de cantores, onde avultam nomes como os de Gilberto Gil, Chico Buarque, Maria Bethânia, Gal Costa e, naturalmente, Caetano Veloso. A ditadura militar que se instalou no Brasil reprimiu tanto quanto podia esta vaga de cantores que hostilizava o poder, mas que tinha um grande apoio do povo brasileiro, que os adorava, e começava a ganhar prestígio internacional. Em 1969 Caetano Veloso foi preso e, quando o libertaram partiu para o exílio, em Londres. Voltou em 1972. Uma discografia com dezenas de álbuns, fruto de mais de quatro décadas de rabalho, constituem um testemunho da capacidade criativa de um músico que é, indiscutivelmente, um dos maiores cantautores do mundo lusófono.
