Já aqui falámos sobre a artificialidade das fronteiras. Falávamos do estado espanhol onde o projecto imperial dos reis católicos se transformou no martírio, na humihação, dos povos que desmantelada a grandeza de Espanha, não conseguiram libertar-se. Mas, como vamos ver, a Europa tem passado por transformações profundas ao longo do último milénio. O sonho da unificação, sempre ao serviço de uma tirania, é uma recorrente fonte de pesadelos – de Carlos V a Napoleão e a Adolf Hitler… O sentimento nacional tem prevalecido. ´Mas assistamos ao fascinante bailado das mutações na arquitectura geográfica do nosso continente.