Sim, sinceramente, amor Eu não sei o que se passa em mim É assim como uma dor Mas que dói sem ser ruim Sim, é ter no coração Sempre uma canção É tão embriagador Deve ser, sim Deve ser amor
Samba, samba diferente Tristeza contente Gosto de chorar, de chorar Samba, ritmo envolvente Como o amor da gente Samba em chá-chá-chá Chá-chá-chá
[instrumental]
Sim, é ter no coração Sempre uma canção É tão embriagador Deve ser, sim Deve ser amor
Samba, ritmo envolvente Como o amor da gente Samba em chá-chá-chá Chá-chá-chá Chá-chá-chá
Samba, samba diferente Tristeza contente Gosto de chorar, de chorar, de chorar Samba, ritmo envolvente Como o amor da gente Samba em chá-chá-chá Chá-chá-chá Chá-chá-chá
* Arranjos e regência – Moacyr Santos
Produção e direcção – Aloysio de Oliveira
Assistente da direcção artística – José Delphino Filho
Gerente de produção – Peter Keller
Gravado no Estúdio Rio Som, Rio de Janeiro, em 1963
Engenheiro de som – Norman Sternberg
Técnico de gravação – Norman Sternberg
EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ
Poema: Vinicius de Moraes
Música: António Carlos Jobim
Intérprete: Elizete Cardoso* (in LP “Canção do Amor Demais”, Festa, 1958, reed. Eldorado, 2002, Biscoito Fino, 2008)
[instrumental]
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim Que nada nesse mundo levará você de mim Eu sei e você sabe que a distância não existe E todo o grande amor só é bem grande se for triste Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer Que todos os caminhos me encaminham p’ra você
Assim como o oceano só é belo com o luar Assim como a canção só tem razão se se cantar Assim como uma nuvem só acontece se chover Assim como o poeta só é grande se sofrer Assim como viver sem ter amor não é viver Não há você sem mim e eu não existo sem você Não há você sem mim e eu não existo sem você
* [Créditos gerais do disco:]
Elizete Cardoso – voz
António Carlos Jobim – piano, coros
João Gilberto – violão, coros
Nicolino Cópia (Copinha) – flauta
Edson Maciel, Gaúcho – trombones
Herbert – trompete
Irani Pinto – violino
Nídia Soledade – violoncelo
Vidal – contrabaixo
Juca Stockler (Juquinha) – bateria
Walter Santos – coros
Arranjos e regência – António Carlos Jobim
Gravado no Estúdio da Odeon, Rio de Janeiro, em Janeiro do 1958
LAMENTO NO MORRO
Poema: Vinicius de Moraes
Música: António Carlos Jobim
Intérpretes: Vinicius de Moraes*, Toquinho e Maria Creuza (in LP “Vinicius de Moraes en ‘La Fusa’ con Maria Creuza y Toquinho”, Diorama, 1970, reed. DiscMedi, 1995, RP Music, 2006)
[instrumental]
Não posso esquecer O teu olhar Longe dos olhos meus Ai, o meu viver É de esperar P’ra te dizer adeus
Creuzinha amada Destino, destino meu É madrugada Sereno dos meus olhos já correu
Não posso esquecer O teu olhar Longe dos olhos meus Ai, o meu viver É de esperar P’ra te dizer adeus
Mulher amada Destino meu É madrugada Sereno dos meus olhos já correu
Não posso esquecer O teu olhar Longe dos olhos meus Ai, o meu viver É de esperar P’ra te dizer adeus
P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus P’ra te dizer adeus
* [Créditos gerais do disco:]
Toquinho – guitarra
Mario “Mojarra” Fernandez – contrabaixo
Enrique “Zurdo” Roizner – bateria
Fernando Gelbard e “Chango” Farías Gómez – percussão
Produção – Alfredo I. Radoszynski
Gravado nos Estúdios ION, Buenos Aires, em Julho de 1970
Técnico de gravação – Gerd Gaumgartner
Direcção de gravação – Mike Ribas
POEMA DOS OLHOS DA AMADA
Poema: Vinicius de Moraes
Música: Paulo Soledade
Intérprete: Vinicius de Moraes* (in LP “Garota de Ipanema (Trilha Sonora do Filme)”, Philips, 1967, reed. Universal, 2001, 2008)
[instrumental]
Ó minha amada Que olhos os teus São cais nocturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe nos breus…
Ó minha amada Que olhos os teus Quanto mistério Nos olhos teus Quantos saveiros Quantos navios Quantos naufrágios Nos olhos teus…
Ó minha amada De olhos ateus Quem dera um dia Quisesse Deus Eu visse um dia O olhar mendigo Da poesia Nos olhos teus…
Ó minha amada Que olhos os teus…
* Dorival Caymmi – violão
Arranjos – Eumir Deodato
Supervisão – António Carlos Jobim
Produção executiva – Maria Alice Soares e Vinicius de Moraes
Engenheiro de som – Humberto Gatica