A saia está curta. O vestido é decotado. A blusa é transparente.
A cueca deixa vinco no rabo. O soutien está descaido. Devias por uma cinta.
Esse baton está demasiado vivo. Os olhos estão muito carregados. Não sei o que pareces com essa pintura.
Não sei porque vais aí. Não parece próprio para ti. Não percebo como podes gostar.
Tens a certeza? Conheces assim tão bem? Parece-te assim tão sério?
Não gosto do ar dele. Aqueles dentes não enganam ninguém. Olha só para aqueles trajos. Pelo andar da carruagem se vêm quem vai lá dentro. Não sei o que vês nele.
É guardiã das virtudes das outras.
Guarda as das outras, porque as suas, sabe lá por onde andam, tão mal perdidas que foram. Não que se importe. Mas quer prolongar o sabor bom de momentos obtusos e disparatados. Como se outras saboreando, sobre menos para si.