POESIA AO AMANHECER – 325 – por Manuel Simões carlosloures21 de Novembro de 201320 de Novembro de 2013Literatura Navegação de artigos PreviousNext HENRIQUE GUERRA (1937) ENQUANTO O TRACTOR NÃO CHEGA Recanto fechado por construções modernas. Coisa do passado inda nele existia: Casa de barro e pau, madeira e lataria. Ainda havia perto dela o imbondeiro. (Nele a miudagem brincara de Tarzan) As celhas, o pilão, o fogareiro: Quintal de ripas varrido de manhã. A velha, de negro, tem o pensamento Em Luanda antiga (os alembamentos, Óbitos, massembas, Ximinha e Anacleto). E esse quadro em que vive a velha negra Possui – enquanto o tractor não chega – A arcaica solidez deste soneto. (de “Antologia Temática de Poesia Africana”) Poeta e contista. Colaborou em várias revistas literárias. Incluído na “Antologia Temática de Poesia Africana”, de Mário de Andrade (1975). Publicou “Quando me Acontece Poesia” (1976) e “Alguns Poemas” (1977). Share this:Click to share on Facebook (Opens in new window)Click to share on Twitter (Opens in new window)Click to share on LinkedIn (Opens in new window)Click to share on WhatsApp (Opens in new window)MoreClick to email this to a friend (Opens in new window)Click to print (Opens in new window)Like this:Like Loading...