Os nossos “Contos & crónicas” das 9 horas

Desde o dia 1 deste mês de Dezembro, começámos a publicar uma série de contos e de crónicas inéditos ou recuperados no arquivo do nosso antepassado Estrolabio (neste caso, com o expresso acordo dos autores). Completamos hoje a primeira semana. Uma equipa de sete argonautas assegura os 31 textos de Dezembro – Margarida Ruivaco, Carla Romualdo, António Sales, Catarina Pereira, Adão Cruz, José Magalhães e Manuela Degerine.

Imagem1Aos domingos, serão publicados trabalhos de Margarida Ruivaco. Com uma profissão onde impera a objectividade e as leis da física não devem ser contrariadas (é engenheira civil), ela encontra na escrita um contraponto para a sua actividade intensa do dia  a dia. Um estilo directo, sem ornamentos supérfluos, adequado ao realismo dos temas.

Nas segundas-feiras, nos seus contos e crónicas, com um grande talento, Carla Romualdo traz-nos a suaImagem2 escrita ágil, elegante e, sobretudo, de uma grande (e invulgar) maturidade literária, ao serviço de temas que revelam uma especial  sensibilidade para visitar o mundo dos outros.

Imagem3Às terças-feiras, é a vez de António Sales, um escritor com numerosos livros publicados. Um estilo vigoroso, impressivo, onde a revolta perante as injustiças sociais caminha de mãos dadas com uma escrita de fino recorte literário que revela experiência vivida e uma enorme capacidade de a efabular.

Às quartas-feiras, do Rio de Janeiro – Catarina Pereira envia-nos contos da sua colectânea Vibratio. Uma escrita límpida e enxuta,  ostentando uma riqueza vocabular que demonstra a inutilidade da uniformização  ortográfica que, felizmente não reduz a riqueza da nossa língua falada em oito estados (nove, com a Galiza).

Às quintas-feiras, os contos de Adão Cruz que já definimos como um artista da Renascença, não reconhecendo Imagem4fronteiras entre as artes. Pintura, prosa, poesia… são para ele o território único da arte. As suas ficções, revelando uma profunda consciência da realidade, são servidas por uma prosa poética e, tal como os seus quadros, intensa e sabiamente cromática.

Imagem5Às sextas-feiras, chegam as ficções de José Magalhães, outro artista eclético. Vejamos, um fotógrafo que faz poesia, um poeta que fotografa, um contista que fixa instantâneos da realidade. Os contos que apresentamos são flashes de uma realidade transfigurada, mas nem por isso menos expressiva.

Finalmente, nos sábados, teremos contos e crónicas de Manuela Degerine. Com seis Imagem2romances publicados, vivendo em Paris, onde é professora de Língua portuguesa, escreve com grande segurança, revelando, a par de uma escrita  escorreita, um domínio perfeito na criação de personagens e na efabulação das situações e cenários onde se movem.

Pensamos prosseguir em Janeiro, mantendo esta equipa, com uma ou outra substituição.

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