No céu de lusco-fusco – um poema de Adão Cruz carlosloures5 de Janeiro de 20144 de Janeiro de 2014Belas-artes., Literatura Navegação de artigos PreviousNext No céu de lusco-fusco eras a luz do sonho e do infinito anoitecer chuvoso com cheiro a terra molhada Eras a fragrância dos campos no suspiro de um violino à sombra da figueira nos primeiros chuviscos do verão Eras a luz da tarde tombada num ramo de flores colhidas ao fim do dia Eras o gesto de quem diz que os braços se enlaçam para aquecer o coração frio Eras a fome e a sede que o êxtase celeste inspira sob um tecto de magnólias Eras o veludo do orvalho nas lágrimas da noite pura ao romper da madrugada Eras tudo… e nada Share this:Click to share on Facebook (Opens in new window)Click to share on Twitter (Opens in new window)Click to share on LinkedIn (Opens in new window)Click to share on WhatsApp (Opens in new window)MoreClick to email this to a friend (Opens in new window)Click to print (Opens in new window)Like this:Like Loading...