NAKBA: 66 ANOS DE DESAPROPRIAÇÃO, COLONIZAÇÃO, DISCRIMINAÇÃO E EXÍLIO
Inserido no seu programa para 2014, proclamado pelas Nações Unidas como Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, o MPPM assinala o 66º aniversário da Nakba com uma
SESSÃO PÚBLICA DE SOLIDARIEDADE
QUINTA-FEIRA, 15 DE MAIO, 18.30 HORAS
CLUBE ESTEFÂNIA (RUA ALEXANDRE BRAGA, 24A, LISBOA)
DR. HIKMAT AJJURI, Embaixador da Palestina
MARIA DO CÉU GUERRA, Presidente da Direcção do MPPM
MIQUELINA ALMEIDA, Vice-Presidente da Direcção do Clube Estefânia
CARLOS ALMEIDA, Vice-Presidente da Direcção do MPPM
CARLOS CARVALHO, Vice-Presidente da Direcção do MPPM
A Nakba (Catástrofe, em árabe) refere-se à destruição da sociedade palestina, operada em 1948, para permitir a criação do Estado de Israel. Contrariamente ao slogan sionista de que o novo estado iria ser estabelecido numa” terra sem gente para gente sem terra”, a Palestina era habitada, há séculos, pelos seus habitantes históricos.
A constituição do estado de Israel, unilateralmente declarada em 15 de Maio de 1948, foi precedida e sucedida pela expulsão violenta dos habitantes do território ocupado pela força, pelo despovoamento e consequente destruição de centenas de cidades, vilas e aldeias, pela destruição de vastas extensões de árvores e terras de cultura, pelo confisco dos bens dos palestinos expulsos, tudo isto num processo que perdura até aos nossos dias.
Como consequência da Nakba, e das sucessivas guerras de ocupação conduzidas por Israel, calcula-se em mais de 7 milhões o número de palestinos refugiados ou deslocados – cerca de três quartos da população palestina. Na população mundial de refugiados, dois em cada cinco são palestinos e são, ainda, os que se encontram há mais tempo nessa situação.
Os palestinos contam com a força da solidariedade internacional para obterem, de facto, o seu Estado Palestino livre, soberano e independente, constituído nas fronteiras anteriores a 1967, tendo Jerusalém Leste como capital, e com uma solução justa para a questão dos refugiados, dando cabal cumprimento às sucessivas resoluções da Nações Unidas e respeitando o direito internacional e o direito internacional humanitário.
DÊ FORÇA A ESTE MOVIMENTO. PARTICIPE. DIVULGUE.
POR UMA PALESTINA UNIDA, LIVRE, INDEPENDENTE E SOBERANA!