PRECÁRIOS INFLEXÍVEIS – «CARTA ABERTA EM DEFESA DA CIÊNCIA» FOI APRESENTADA ESTA QUINTA-FEIRA E ESTÁ DISPONÍVEL PARA SUBSCRIÇÃO.

10547664_706083359486074_3941326694582494273_n

17 de Julho de 2014

carta_aberta-300x99Foi hoje divulgada a “Carta Aberta em Defesa da Ciência em Portugal“, promovida pela Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC). Entre os primeiros subscritores encontram-se investigadores de carreira como Manuel Sobrinho Simões ou Carlos Fiolhais e também três investigadoras do Grupo de Bolseiros da Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis: Inês Farias, Joana Campos e Sofia Roque.

A carta apela a «um sentido de planeamento, estratégia e financiamento para a ciência em Portugal que cumpra aquilo que são as necessidades nacionais nesta conjuntura conturbada», pois «apesar da sua importância fulcral no desenvolvimento humano e social, assiste-se a um défice de estratégia e a um crescente desinvestimento no Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN), traduzido no subfinanciamento das Instituições de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e na degradação das condições de trabalho daqueles que produzem ciência».

Os subscritores da carta aberta afirmam também que «é imprescindível melhorar as condições laborais e sociais daqueles que fazem ciência» e, por isso, exigem que todos os investigadores, qualquer que seja o seu grau ou posição sejam «reconhecidos efetivamente como trabalhadores» e que lhe seja garantida «liberdade de ação e discussão». Defendem então «uma outra política para a ciência» que reduza a precariedade laboral no sector e aposte no investimento público.

A carta aberta está desde hoje aberta à subscrição de toda a comunidade científica – aqui e insere-se numa campanha promovida pela ABIC com o sentido de recolher “contributos para as questões particulares que se colocam à ciência” e com o objetivo maior de influenciar a política delineada antes da discussão do Orçamento do Estado para 2015. No final da campanha, a carta será entregue ao Ministério da Educação e Ciência.

Leave a Reply