Parece que o Estado Islâmico (EI) nos quer habituar a executar os prisioneiros que faz em frente a uma câmara de televisão. Quer meter-nos medo, claro. Ou enraivecer-nos. Pensando neste assunto, é possível encarar muitas hipóteses., umas mais plausíveis, outras menos. Neste editorial, não vamos encarar as menos plausíveis, como a de que as execuções que nos mostram não são verdadeiras, apenas encenações para nos assustar.
Há um aspecto que nos parece essencial pôr em relevo, que é o de que estamos perante uma estrutura bem organizada e equipada, com um funcionamento no terreno sem hesitações significativas. Os seus líderes parecem decididos e com objectivos talhados. Conquistar território e destruir tudo o que se lhes opõe, parece ser o que pretendem para já. Mas quem são eles? Não temerão o futuro? Parece que até o mongol Gengis Khan acautelava o futuro. Será que Abu Bakr al-Baghdadi, proclamado como califa, não o faz? Não precisará de apoios daqui para diante, para ele, e para a sua gente? E a propósito, quem é ele? De onde veio?
O procedimento altamente destruidor do EI é próprio de quem não está a pensar no futuro. Lança o terror para desestabilizar, e parece não temer as consequências. É verdade que o fanatismo religioso é o pior de todos, na medida em que os que dele estão imbuídos acreditam na vida além-túmulo, e que nela serão recompensados, até pelos crimes que cometerem cá em baixo, desde que o façam a mando da autoridade competente, neste caso o califa. O que é lícito pensar é que os mandantes do EI contam que dentro em breve a organização, de um modo outro, dará lugar a outra, ou outras, que terão o caminho livre para implantar o que melhor entenderem, com muitos obstáculos removidos. Como sempre, o problema dos governantes sem escrúpulos são as populações, o ser humano. Numa época em que tanto se fala de direitos humanos, e que estes são tão desrespeitados, as contradições mais incríveis podem tornar-se realidade. Será isto a destruição criativa?
*Vamos ter roturas a vários níveis no decorrer do nosso tempo .Este Califado é contraditório .Passa o tempo a decapitar cidadãos ocidentais .Estranho .PORQUE não decapitam cidadãos ,por exemplo da Arabia Saudita ,do Catar ,do Koweite ?Algo mais profundo está na base deste maléfico califado .Maria *
* Um artigo assustador ,mas bem pertinente .*
*Vamos ter roturas a vários níveis no decorrer do nosso tempo .Este Califado é contraditório .Passa o tempo a decapitar cidadãos ocidentais .Estranho .PORQUE não decapitam cidadãos ,por exemplo da Arabia Saudita ,do Catar ,do Koweite ?Algo mais profundo está na base deste maléfico califado .Maria *