CRÓNICAS DO QUOTIDIANO – ESTE É O MÊS DE TODAS AS MENTIRAS CRISTÃS – por Mário de Oliveira

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Este é o mês de todas as mentiras cristãs. As da igreja católica romana e as das igrejas protestantes. O natal de 25 de Dezembro de cada ano, o único verdadadeiro e que havemos de celebrar como povo de povos, é o natal do Sol, a estrela mais próxima da Terra, nossa casa comum. Sem o qual, não haveria vida de nenhuma espécie, muito menos, a vida consciente e responsável, que somos, os seres humanos, ainda e sempre em vias de crescimento de dentro para fora. Felizmente, é já assim para a esmagadora maioria da humanidade que tem resistido e continua a resistir ao assédio das igrejas cristãs. Só não é assim para as igrejas cristãs. Todas acreditam que o natal de 25 de Dezembro de cada ano é o natal de Cristo, um mito que a dinastia e casa real de David, a mesma que está na origem da Bíblia hebraica, fez seu em exclusivo, e que todas elas, na sua peugada, mentirosamente, identificam com Jesus, o camponês-artesão de Nazaré, o filho de Maria (cf. Marcos 6, 3). O facto, objectivamente grave, é devastador para os milhões e milhões de mulheres e homens que integram as igrejas cristãs todas, a começar pelos dirigentes de topo e seus múltiplos quadros intermédios. Mas parece não as perturbar. Pelo contrário. Continuam aí, delirantemente, a ter-se na conta de que são o que há de melhor à face da terra, quando, no dizer do próprio Jesus Nazaré que todas odeiam, como a mentira odeia a verdade e a treva odeia a luz, são sepulcros caiados, muito atraentes por fora, cheios de podridão por dentro. Para cúmulo do mal, vivem todas blindadas no seu universo cristão, como ilhas cercadas de humanidade por todos os lados, que elas pretendem conquistar, submeter às suas aberrantes crenças, ao seu imoral moralismo, às suas pérfidas leis. No entender dos doutores biblistas e teólogos das suas universidades, só elas são as portadoras da salvação do mundo!!! São outros tantos casos patológicos que não se reconhecem e não se deixam tratar. Acabam, por isso, um perigo público para as mentes/consciências das populações, que tem de ser lidado com muita precaução e, sobretudo, muita inteligência cordial.

4 Dezº 2014

 

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