Mudanças estéticas, económicas e científicas têm configurado modos de fazer e de estudar teatro, não apenas em Portugal. Procurar identificar e compreender, pode ajudar a escolher e a influir na “ordem das coisas”.
Por Maria João Brilhante. Docente, investigadora e crítica teatral. Foi presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II (2008 – 2011). É professora associada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde exerce atividade docente desde 1979. Tem uma intensa actividade académica nos campos da investigação teatral com vasta obra publicada em Portugal e no estrangeiro. Criou com Osório Mateus o Centro de Estudos de Teatro e coordenou a licenciatura em Estudos Artísticos-Artes do Espetáculo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (de 2004 a 2007). Desde 1991 que desenvolve atividade de critica teatral (JL, Público, revista Sinais de Cena). Membro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.
O ciclo CONFERÊNCIAS DO TRINDADE, que sua edição de 2014 trouxe um conjunto de intervenções muito centradas na especificidade da história e actividade cultural do Teatro da Trindade, em 2015 aposta no debate sobre a cultura e as artes contemporâneas.
Neste ciclo inaugurado por Rui Vieira Nery (Património Edificado e Património Imaterial, Interacções, desafios mútuos e complementaridades, 3 Fev), e para além de Maria João Brilhante, serão conferencistas António Pinto Ribeiro (Podemos intervir no futuro, no próximo futuro? , 7 de Abril) , António Pinho Vargas (Música e Poder. A música e as artes no quadro das relações de poder transnacionais, 2 de Junho), António Filipe Pimentel (Os museus em Portugal: missão versus meios. A experiência do MNAA, 15 de Setembro), Paula Gomes Magalhães (O Chiado e os seus teatros no tempo da Belle Époque, 6 de Outubro) e Madalena Victorino ( O Chão das Artes, 3 de Novembro).