CARTA DE ÉVORA – (escrita depois de olhar o mar de Sines) – por Joaquim Palminha Silva carlosloures6 de Maio de 20155 de Maio de 2015Literatura Navegação de artigos PreviousNext Adeus ó Mar! Nascemos para estampar no azul um borboletear de velas brancas e de Norte e Sul cavalgar as monótonas ondas… Nascemos favorecidos desde a Nau Catrineta de Saudade ladrilhados tendo ao leme o poeta… Litoral da indiferente Europa beira-mar d’alma marulhando-lhe à porta nossa vida de espuma… Tirar-nos o grande Mar tempestade ou bonança foi tirarem-nos o lugar onde nos cabia a esperança… Hoje somos sussurro leve argonautas de pintura… – Que a Senhora da Guia nos salve com a última aventura! Triste rouquidão das ondas areias lisas de outrora fosforescências e lendas foi-se tudo embora. Ó grande Mar Atlântico lavra sofrida do português banho de desgosto patético só no fado te revês… Share this:Click to share on Facebook (Opens in new window)Click to share on Twitter (Opens in new window)Click to share on LinkedIn (Opens in new window)Click to share on WhatsApp (Opens in new window)MoreClick to email this to a friend (Opens in new window)Click to print (Opens in new window)Like this:Like Loading...