Homenageando a figura do Nobel da Literatura, José Saramago, este prémio foi criado em 1999 pela Fundação Círculo de Leitores. Afirmando-se como um dos mais importantes prémios literários atribuídos no âmbito da lusofonia a autores com obra publicada em português, e com idade não superior a 35 anos, foram distinguidos(as) em anos anteriores: Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo, Andréa del Fuego e Ondjaki.
Este ano foi Bruno Vieira Amaral que o ganhou.
O galardão, na nona edição, distingue autores com menos de 35 anos, com obra editada em Língua Portuguesa, no último biénio, e tem o valor pecuniário de 25.000 euros, segundo comunicado da Fundação Círculo de Leitores que o instituiu em 1999.
O júri é presidido pela editora Guilhermina Gomes, sendo ainda constituído pela poetisa Ana Paula Tavares, os escritores Nelida Piñon e António Mega Ferreira e a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Río.
Paulo José Miranda, com “Natureza morta”, foi o primeiro vencedor do Prémio José Saramago, em 1999, tendo sido também premiados José Luís Peixoto, Adriana Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo, Andréa del Fuego e Ondjaki, em 2013, com “Os transparentes”.
Bruno Vieira Amaral é natural do Barreiro, onde nasceu no ano de 1978. Formado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, crítico literário, tradutor, assessor de imprensa no Grupo Bertrand Círculo, é o atual editor-adjunto da revista Ler. Começou por escrever no seu blogue, Circo da Lama; em 2013 publicou “Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa” e em 2015 “Aleluia!”, ambos na área do ensaio.
“Foi distinguido já com o Prémio de Livro do Ano da revista Time Out, o Prémio Fernando Namora e o Prémio PEN Narrativa.