SINAIS DE FOGO – BOMBEIRO DE RELVAS – por Soares Novais

sinais de fogo

 

O dr. Passos quer continua a liderar o PSD. E alimenta o sonho de voltar a ser primeiro-ministro. Mesmo que tenha de ser “o bombeiro que apaga os fogos ateados por outros. “ Foi isso que disse em Bragança. Mais uma mentira do dr. Passos que durante quatro anos incendiou a vida de milhões de portugueses.  Condenando-os aos baixos salários, ao desemprego e à emigração.

Passos aproveita os fins de semana para andar pelo país a pregar, sendo certo que os seus sermões estão longe, muito longe, da qualidade oratória dos do Padre António Vieira.

(Tal não surpreende: Passos e o seu amigo dr. Relvas são gente formada pelas “tecnoformas”  da pátria que também se podem chamar de universidades modernas, independentes e católicas).

Contudo, uma coisa é certa: Passos o ex-primeiro-ministro que alimenta o sonho de vir a ser o futuro primeiro-ministro é exímio bombeiro a acudir aos amigos.

O seu amigo dr. Relvas, que agora aspira a ser banqueiro, é disso claro e vivo  exemplo.  Explico: o seu antigo braço-direito no governo é, segundo o Público, “um dos accionistas da empresa que comprou o Efisa” banco do universo do falido BPN.

Tal aconteceu, segundo o Público, no verão passado. A aquisição custou 38 milhões de euros, depois do Estado, isto é todos nós, ter injectado 52,5 milhões de euros em 2014.

Um óptimo negócio como se vê e que garantiu aos “investidores”, (Mário Palhares, ex-vice governador do Banco Nacional de Angola, é outro dos accionistas, enquanto Dias Loureiro é apontado como “estando por trás da operação”), um lucro imediato 14,5 milhões de euros.

Uma acção do governo então liderado pelo bombeiro Passos que diz bem quanto ele é célere a acudir ao dr. Relvas e a outros amigos…

A tempo: Gostei de ouvir António Costa dizer em Berlim: “Não vim incomodar a senhor Merkel com o OE português: já tem de se preocupar com seu”. Assim, o primeiro-ministro de Portugal deixou claro  à chanceler da Alemanha que ambos são chefes de governo. Ou seja: “Estamos entre iguais”.

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